Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Setor de franquias no Brasil registrou um crescimento de 7,8% em sua receita no terceiro trimestre deste ano
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 05:57
- Atualizado há um ano
O 13º salário é uma oportunidade para concretizar o sonho de mudar de vida e empreender em 2018. Isso porque existem diversas empresas com sistema de microfranquias que podem ser operadas a partir de R$ 1,2 mil, segundo levantamento feito pelo CORREIO. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no Brasil registrou um crescimento de 7,8% em sua receita no terceiro trimestre deste ano (julho a setembro) na comparação com o mesmo período de 2016. O faturamento passou de R$ 38,8 bilhões para R$ 41,8 bilhões. Desse bolo, as áreas mais populares entre os microfranqueadores são: Entretenimento e Lazer, que cresceu 13,1% em relação ao mesmo período em 2016; Comunicação, Informática e Eletrônicos, 12,7%; Serviços e Outros Negócios e Serviços Educacionais registraram 9,7%; enquanto Casa e Construção e Saúde, Beleza e Bem-Estar, 9,2%. A explicação, segundo Vanessa Bretas, gerente de Inteligência de Mercado da ABF, se dá pelo ganho de poder aquisitivo, ainda que pequeno, e o consequente reaquecimento do consumo.
Vantagem Segundo o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Anderson Teixeira, a microfranquia só difere das franquias pelo investimento inicial (até R$ 90 mil), mas as vantagens são as mesmas: já se inicia o negócio com padrões pré-estabelecidos e acompanhamento constante da franqueadora. Mas Anderson alerta que ao investimento inicial se somam outras aplicações. E que o microfranqueador não tem liberdade para fazer mudanças na empresa devido as suas normas e padrões pré-estabelecidos. Ainda assim, diz, até quem está no vermelho pode começar um negócio próprio: “Ter o nome sujo não é um fator preponderante. O que os franqueadores vão olhar primeiro é a sua localidade, sua disponibilidade e se tem recursos para investir”, explica.
Experiência A engenheira civil Juliana Sodré, 27 anos, está em sua primeira experiência como empresária. Ela aderiu a uma microfranquia que vende produtos de maquiagem, com um investimento de R$ 25 mil, soma de 13º com a multa recisória que recebeu de seu último emprego. “Mesmo com a crise, o ramo de cosméticos continuou crescendo. Como a franquia é um modelo pronto é um pouco mais fácil”. Após três meses, ela ainda não teve o retorno do investimento, mas acredita que ele virá até fevereiro. *Abra a imagem em uma nova aba para melhor visualização *Integrante do programa CORREIO de Futuro, orientada pelo editor Flávio Oliveira.