CORREIO revoluciona o Jornalismo na Bahia e ganha o mundo

Em dez anos, veículo já coleciona mais de 50 prêmios nacionais e internacionais

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  • Juan Torres

Publicado em 15 de janeiro de 2019 às 02:12

- Atualizado há um ano

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Design encantador, fotos marcantes, capas impactantes, texto envolvente, especiais multimídia, grandes histórias e coberturas, investigações profundas, eventos transformadores... A lista de inovações que o CORREIO vem promovendo desde 2008 é tão  extensa que não é exagero dizer que, nos últimos dez anos, o jornal provocou uma revolução no jornalismo na Bahia nos últimos dez anos. Aliás, de tão poderosos, alguns desses rebuliços tiveram alcance mundial. 

Pelas mãos do CORREIO, a Bahia tem estado desde 2008 representada nos grandes fóruns mundiais de comunicação. O jornal que você recebe e o site que você acessa são hoje referência para o mundo. 

Em dez anos, o CORREIO já coleciona mais de 50 reconhecimentos em em prêmios de jornalismo, inovação, design e marketing -- mais da metade deles são prêmios  internacionais, em que chegamos até a superar os maiores jornais do planeta, como New York Times, The Guardian, Washington Post, Folha de S. Paulo, entre outros. Em nossa "sala de troféus" temos, entre outros, os prêmios Esso, Petrobras, Embratel, Tim Lopes, Vladimir Herzog, INMA e SND (veja lista).

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2008-2010: Agilidade e impacto Toda essa trajetória de sucesso teve como grande pivô a reforma gráfica e editorial de 2008. O formato compacto e as edições 100% coloridas adotadas a partir de agosto daquele ano permitiram, de cara, grandes inovações. Com design envolvente, divisão de seções diferenciada e texto leve, o CORREIO mostrou que um jornal de qualidade podia ser também acessível e de fácil leitura. 

Um jornal assim só podia ser feito com uma equipe de jornalistas muito arrojada e criativa. Foi nesse ambiente fértil que começaram a surgir os primeiros exemplos do que -- até hoje -- é uma marca registrada do jornal: as grandes capas.   

Já em 2009, a capa "A certidão do descaso" foi finalista do Prêmio Esso, à época o principal prêmio de jornalismo do Brasil. De lá para cá, o CORREIO não parou mais de ousar e impactar com suas primeiras páginas. Nestas páginas você pode conferir algumas das mais marcantes. Capa finalista do Prêmio Esso  2011-2013: Consolidação da cultura de inovação   Mas, obviamente, não só de capas é feito um jornal. E a cultura de liberdade e criatividade dentro da redação também se refletia em grandes reportagens e novas formas de se fazer jornalismo.

Assim, diversos trabalhos de profundidade -- como uma investigação sobre a Operação Janus (2008), O Preço do Voto (2010) e a série Além do Hábito (2011), sobre a vida de Irmã Dulce -- abriram a trilha dos grandes prêmios de jornalismo do CORREIO (veja relação ao lado), depois seguida por trabalhos que, além de troféus, renderam frutos tão importantes como ações judiciais, audiências públicas (especial O Silêncio das Inocentes, 2015) e até um filme (série Onde está Geovane?, 2015).

Em 2011, a série 1000 Vidas inaugurou o jornalismo de dados no CORREIO, uma técnica  de apuração que revolucionou o jornalismo mundial nos últimos anos. A série, sobre 1000 homicídios em Salvador, foi finalista de três prêmios, entre eles o Data Journalism Awards, a mais prestigiada competição de jornalismo de dados do mundo. Foi o primeiro prêmio internacional de jornalismo do CORREIO. Edição da Série 1000 Vidas Outra iniciativa fundamental para a cultura da inovação, em 2011, foi o lançamento do projeto de formação de talentos do jornal que dura até hoje e que é importante não só para o CORREIO, mas também para a Bahia. Nele, durante alguns meses, estudantes de jornalismo têm uma experiência de várias semanas conhecendo o jornal por dentro e produzindo reportagens e materiais especiais. Ao final, alguns permanecem em estágio no próprio jornal, mas mesmo os que não permanecem, em geral acabam conseguindo colocação em outros veículos ou seguindo vida acadêmica. 

É também nessa época que o CORREIO inova, ampliando sua atuação para além da redação com outro projeto importantíssimo: o Agenda Bahia, encontro que reúne dirigentes de grandes empresas, instituições, acadêmicos e governantes para discutir o desenvolvimento sustentável do estado. O evento é hoje o principal fórum de debate sobre o futuro da Bahia.   Imagem: Arquivo CORREIO 2014-2015: Digitalização Sem reduzir o ritmo de inovações, em 2014 o CORREIO entra em uma nova fase. Até então, o site produzido por uma equipe própria. No segundo semestre de 2014, porém, pela primeira vez, jornalistas que se dedicavam exclusivamente ao impresso desenvolvem um projeto 100% digital: o Especial Tempo Perdido. 

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Desenvolvido com um design diferenciado, com uma lógica narrativa pensada especialmente para o leitor que nos acessa pela internet, repleto de vídeos, gráficos interativos e outros recursos multimídia, o especial se debruçou sobre histórias de adolescentes que cometem atos infracionais. Com tantos predicados, acabou eleito o melhor trabalho investigativo online do Brasil pelo Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo e  entre os três melhores produtos de Inovação da América Latina pela Associação Mundial de Jornais (WAN-Ifra).

O CORREIO entrava, assim, com o pé direito, um uma nova era do jornalismo digital. Os próximos passos necessários ficaram evidentes. Quebramos paredes, mudamos rotinas de trabalho e, três meses depois, toda a redação do jornal já trabalhava para o digital. Imagens: Arquivo CORREIO Nesse mesmo ano, 2015, produzimos um trabalho que é até hoje um dos mais fortes da história do jornal: o Silêncio das Inocentes. Com histórias de mais de 100 casos de estupro em Salvador, ele trouxe mais uma vez inovações surpreendentes -- como áudios de mulheres violentadas que se repetem incessantemente e são impossíveis de interromper -- conquistando nada menos que quatro prêmios: Petrobras, Vladimir Herzog, INMA e Latam, mas principalmente provocando uma investigação do Ministério Público e emocionando e transformando, até hoje, quem o acessa. 

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Tão emocionante e mobilizador é outro evento criado pelo CORREIO em 2015 e que prova que nosso conteúdo vai muito além das páginas do jornal e do site: o Afro Fashion Day. Realizado sempre na época do Dia da Consciência Negra, o projeto reúne arte, moda, dança e gastronomia negras e já se tornou referência na agenda cultural do país. 

2016 em diante: Inovação estratégica Essa alma inovadora cunhada, amadurecida e consolidada ao longo desses anos fez com que nós elevássemos a Inovação a um patamar estratégico dentro do CORREIO. Em 2016, criamos o cargo de Editor de Inovação -- uma posição que existe em pouquíssimos jornais do mundo. 

O nome do cargo já é emblemático. É "editor" não porque edita conteúdo sobre inovação, mas para indicar que, no CORREIO, o conteúdo, o jornalismo e o leitor são o ponto de partida para qualquer Inovação. 

Com esse cargo, inovar, no CORREIO, deixou de depender de iniciativas individuais e passou a ser um compromisso. Inovar, hoje, não só faz parte do nosso DNA como é justamente o que nos garante estar sempre um passo à frente, sempre com um pé no futuro - algo fundamental hoje em um mercado com tantas transformações como o da comunicação. 

Hoje temos uma equipe que se dedica a editar o jornal impresso para que ele chegue na sua mão com a qualidade de sempre, mas todos os jornalistas temos a redação inteira trabalhando para que você tenha a informação o mais rápido possível -- no nosso site, nas redes sociais, por email, com nossas newsletters, ou até no seu WhatsApp. 

É assim que colecionamos prêmios. É assim que colecionamos leitores. É assim que colecionamos credibilidade. É assim que colecionamos futuro.

*Juan Torres é coordenador de Inovação do CORREIO.