Craque e artilheiro do Baiano, Neilton se diz pronto para Série A

Eleito revelação do campeonato, Nickson destaca ajuda do pai Jackson

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  • Vitor Villar

Publicado em 9 de abril de 2018 às 17:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: Evandro Veiga / CORREIO

Neilton vai fazer um ano de Vitória no dia 25 de maio. Em seu primeiro Campeonato Baiano, ele sobrou para cima da maioria dos adversários: disputou 12 jogos do estadual, sendo o jogador que mais entrou em campo pelo Leão, e marcou sete gols.

Nesta segunda-feira (9), o camisa 10 rubro-negro recebeu os troféus de craque e artilheiro isolado do Baianão. “Fico feliz de representar meus companheiros aqui. Devo muito a eles também, porque sem os passes deles não estaria aqui ganhando esses prêmios. Dedico a eles. Fico muito feliz de jogar meu primeiro Baiano e sair com esses prêmios”, disse Neilton.

O atacante lamentou que o desempenho tão bom individualmente não teve resultado no troféu para o Vitória. “Realmente, faltou o título. Nossa equipe lutou até o fim, não se entregou. Foram muitos os desfalques, estávamos sem treinador e mesmo assim brigamos de igual para igual com o Bahia, que vinha jogando completo. Então temos que sair de cabeça erguida, pois temos muitos jogos importantes pela frente”, opinou.

Na quarta-feira (11), o Vitória enfrenta o Internacional fora de casa, às 19h30, no jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil. Neilton não vai para a partida. Ele sofreu uma lesão muscular em uma coxa durante o Ba-Vi decisivo de domingo (8).

O atacante garante que estará recuperado para a estreia na Série A, sábado (14), contra o Flamengo, no Barradão. “Em busca de mais objetivos, né? Vamos em busca de conquistar prêmios também no Brasileiro, junto com a equipe, coletivamente, para que o trabalho possa concluir da melhor forma”.

Revelação Outro rubro-negro premiado foi o meia Nickson, de 20 anos, eleito a revelação do Campeonato Baiano. “É algo muito importante para mim no meu primeiro estadual já jogar como titular e ganhar meu primeiro prêmio. Outros craques que respeito e que são meus amigos ganharam pelo Vitória, como Zé Welison, Flávio e Caíque. Foram minhas inspirações”, explicou.

Nickson demorou para entrar no time. Começou o ano sem ser sequer relacionado por ter voltado aos treinos acima do peso. Acabou virando titular apenas no início de março, após a suspensão de Yago nos tribunais pela confusão no Ba-Vi do dia 18 de fevereiro.

“Tive umas dificuldades de peso, pois fiquei mais tempo de férias do que os companheiros e acabei exagerando. Mas pude trabalhar com a competência da nossa comissão técnica e graças a isso pude mostrar meu futebol. Como Mancini já me conhecia, as oportunidades surgiram e acabaram me deixando como destaque da competição”, disse Nickson.

Filho de Jackson, meia que defendeu o Vitória entre 2007 e 2009, Nickson diz contar com o apoio do pai: “A gente se afastou em distância, já que ele mora no interior do Maranhão (Codó). Mas isso não pesa em nada, porque ele sempre me dá conselhos, me ajuda, vem falar comigo antes dos jogos. É uma parte muito importante da minha carreira”, finalizou.