Crise argentina derruba vendas

por Antônio Meira Jr

  • Foto do(a) author(a) Antônio Meira Jr.
  • Antônio Meira Jr.

Publicado em 12 de janeiro de 2019 às 07:39

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

A picape Hilux liderou as vendas gerais de veículos na Argentina em 2018 (Foto: Betto Jr/CORREIO) Enquanto o Brasil comemorou uma alta de 14,60% nas vendas de automóveis e comerciais leves, caminhões e ônibus, o mercado argentino lamenta a queda de 11,03% no ano passado. As vendas totais chegaram a 801.658 unidades, praticamente um terço das 2.566.235 efetuadas no mercado brasileiro. Entre as marcas, a Volkswagen liderou com 118.917 exemplares vendidos, seguida pela Renault, 114.157, e Chevrolet, 10.1142. Entre os automóveis, os três mais vendidos foram Toyota Etios (32.008), Ford Ka (30.370) e Chevrolet Onix (30.286) - os três são produzidos no Brasil e exportados para a Argentina. Entre as picapes, a Toyota Hilux acumulou 33.439 emplacamentos, o que deixa esse modelo com a liderança geral do mercado. A segunda posição foi da Volkswagen Amarok (18.141) e a Ford Ranger (16.676), todas produzidas na Argentina. As vendas do ano passado começaram em alta e despencaram a partir de maio com o agravamento da crise financeira. A expectativa é que 2019 feche com 650 mil unidades. (Foto: Divulgação) Obituário automotivo Vários modelos deixaram de ser vendidos este no Brasil no ano passado. A chinesa Chery parou de comercializar o Celer nas carrocerias hatch e sedã. Outra chinesa, a JAC Motors mudou sua estratégia no país e deixou de trazer o hatch J2, J3 (hacth e sedã), o sedã J5 e a minivan J6. Já a Caoa encerrou a produção do Tucson na sua fábrica de Goiás para investir em produtos da sua parceria com a Chery. Nesta semana, a Volkswagen anunciou o final da produção da SpaceFox na Argentina, de onde vinha o modelo para a venda no Brasil, para abrir espaço para o Tarek, SUV do porte do Jeep Compass. (Foto: Divulgação) Das ruas para as pistas Depois do sucesso nas ruas, o HB20 quer fazer bonito nas pistas em uma competição monomarca. Anunciada no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em novembro, a Copa HB20 começa em março e terá oito rodadas duplas. A primeira etapa será em Goiânia e o calendário provisório prevê que a Copa HB20 passe por Campo Grande (MS) em abril, Londrina (PR) em junho, Curvelo (MG) no mês de julho, Santa Cruz do Sul (RS) em agosto e Tarumã (RS) em Curitiba (PR), ambas no mês de outubro. A temporada vai terminar em dezembro, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Como é o carro O HB20 Motorsport é baseado na versão R spec de linha, mas tem sua carroceria original preparada para competição,  assim como a suspensão. O motor 1.6 foi retrabalhado e oferece 160 cv de potência utilizando somente etanol. A transmissão  é original, manual de seis velocidades. O investimento previsto para os pilotos, por veículo inscrito, será de cerca de  R$ 200 mil, o que contempla  serviços que incluem aluguel e preparação esportiva do carro, suporte de pista com mecânicos e telemetristas, um jogo de pneus, combustível e transporte.

Noavs leis Prevista para começar em 2018, a multa para ciclistas e pedestres que andarem fora das áreas determinadas foi adiada para 1º de março deste ano. Com isso, se flagrado, o pedestre poderá pagar multa de R$ 44,19, enquanto o ciclista deverá arcar com R$ 130,16. Outra mudança será em relação aos equipamentos. Desde 2016, as fabricantes são obrigadas a incluir um sistema antitravamento (ABS ou CBS) em parte das motocicletas novas. Desde o dia 1º, a exigência passou de 60% para 100% do total de motos novas fabricadas ou importadas para o Brasil.