Crô está de volta, com piadas velhas e desfile de celebridades

Divertido personagem de Marcelo Serrado repete a dose no filme Crô em Família

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  • Roberto Midlej

Publicado em 6 de setembro de 2018 às 08:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Eny Miranda/Divulgação

A novela Fina Estampa (2011), de Aguinaldo Silva, revelou o divertido Crô, interpretado por Marcelo Serrado, ator que, após uma passagem pela Record, retornou em alto estilo à emissora que o havia revelado. O personagem, um gay cheio de trejeitos e bordões como “Minha Santa Madonna de La Isla Bonita”, tornou-se tão popular que ganhou um longa próprio, Crô - o Filme.

O longa de 2013 repetiu a sina de muitas comédias nacionais: destruído pela crítica e amado pelo público, levou mais de 1,9 milhão de espectadores aos cinemas. Na trama, o protagonista, após herdar uma fortuna, selecionava uma nova patroa a quem pudesse servir como mordomo.

Com o sucesso do primeiro filme, era natural que viesse esse segundo. Se aquele era dirigido por Bruno Barreto, esse chega sob direção de Cininha de Paula, muito experiente na TV e que realiza aqui seu segundo longa. O primeiro filme de Cininha foi a comédia Duas de Mim (2017), em que Thalita Carauta interpretava uma cozinheira que ganhava um clone dela mesma.

Mas se Bruno Barreto foi incapaz de salvar um roteiro ruim, Cininha também fracassa em Crô em Família. Dessa vez, o ex-mordomo recebe na porta de sua casa, quando menos espera, Marinalva (Arlete Salles) uma mulher que jura ser sua mãe. Junto com ela, vão os outros membros daquela que supostamente é a família de Crô, incluindo irmão, cunhada e sobrinhos, além do pai, vivido por Tonico Pereira.

Não bastassem as piadas muito ruins, que, de tão velhas, parecem resgatadas do antigo Zorra Total, esse filme tem ainda um desfile oportunista de celebridades, como Jojo Todynho, Pabllo Vittar e Preta Gil, que nada acrescentam. Ao menos, uma das participações especiais se sai com dignidade: Jefferson Schroeder, que ficou conhecido na internet pela diversidade de vozes que cria. E Marcelo Serrado, apesar de tudo, continua divertindo com o tipo que criou.

Mas o que se vê em todo o filme, em outros personagens além do protagonista,  é um reforço a características que estereotipam os gays, o que hoje  não faz sentido. Se for para isso, é melhor assistir a A Praça É Nossa em casa. Você não gasta o dinheiro do ingresso e, se duvidar, vai rir muito mais.

Confira os horários:

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