Curto-circuito da folia: as plaquinhas mais criativas e subversivas da avenida

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  • Da Redação

Publicado em 3 de março de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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O Carnaval de Salvador foi atropelado pela criatividade. E você, anotou as placas? Pra te ajudar, trazemos algumas demonstrações de que a galera não é Avemaria, mas está cheia de graça na hora de incrementar a fantasia. Circulando pelas ruas e pelas redes, recolhemos alguns dos melhores exemplos dessa gaiatice impressa em Salvador e, de quebra, uns registros aleatórios de outros cantos do país. 

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A jornalista e produtora cultural Brenda Medeiros, 44 anos, apareceu pra dar uma canja na avenida. Foto: Reprodução "Não sou coxinha, eu sou galinha" é apenas uma das duas superproduções com cartolina e hidrocor que arranjou para este ano em que, destaca ela, a onda das plaquinhas veio maior. Brenda conta que a ideia era, além de chamar a atenção, “fazer sorrir e fazer protestar”, e isso a “plaquinha facilitou”.

Inspirada no momento do país, como diz, também compôs a simpática plaquinha para a fantasia de diabinha: “Pega fogo, cabaré”. Queima, quengaral! (Foto: Reprodução) A técnica em hospedagem Amanda Barbosa, 25, também apostou na afrontosidade em seu desfile. Foto: Reprodução/Instagram “Foi uma opção por estar ‘na moda’. Decidi usar esse ano, me reinventar. Como diz em uma parte da frase, ‘ser livre’. Então, seguir meu caminho sem olhar pro lado foi a melhor opção, para não pedir aprovação ou sem sofrer qualquer pressão e julgamento. E não aceitar um mapa com a indicação de por onde ir, sabe?!” 

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Sabemos, sim. E também tamos cientes que algumas plaquinhas, de outros carnavais, também voltaram após saírem pra comprar cigarro. Exemplinhos. "A vida não tá fácil, mas eu tô." "Me chama de cacto e vem me tirar da seca." "Estrago a pessoa amada em três dias." "A minha fantasia era te ter um dia." "Nunca diga dessa água jamais beberei", exibe alguém com uma passadeira escrito "água". "Essa fadinha" ao lado da amiga "Essa fadona." Tentando agradar a gregos e baianos, o estudante de Administração Ícaro Athayde, 21, conta que vai curtir os cinco dias de festa com uma mensagem diferente e inusitada na roupa.

"Comecei a sair de plaquinha ano passado, que foi até quando esse negócio de fantasia começou a pegar mesmo em Salvador", explica ele.

A primeira foi de cupido, com a inscrição "Foca no Cupido Porque o Namorado tá Difícil".  Foto: Reprodução/Instagram Tirou onda também com o hit 'Piscininha, Amor', vendeu calcinhas com freadas (foto acima) e abalou de vez as estruturas carnavalescas como um ser mitológico beijoqueiro. Vai um beijo grego aí? Foto: Reprodução/Instagram Pausa para a placa que importa na hora de encher a cara. Foto: Arisson Marinho/CORREIO Mas tem gente por aí mais interessada em substâncias mais intensas.  Foto: Reprodução/Instagram Antes de julgar a moça, apenas responda à plaquinha abaixo. Foto: Arisson Marinho/CORREIO Se a resposta é não, periga o tempo fechar e o Carnaval começar a virar meme entre a gurizada no zap. Foto: Reprodução/Instagram As irmãs ilheenses Ana Gabriela Sampaio Ribeiro, 27, e Ana Beatriz Sampaio Gomes, 18, estrearam no Carnaval da capital cheias de ideias. Já lançaram placa com trechos de Crush Blogueirinha, hit de Léo Santana; já meteram “Não estou disponível, mas agradeço o bom gosto” e “Vem comigo que te levo pro céu”, com motivos celestes. 

“Fizemos várias plaquinhas. Uma pra cada dia”, conta a Ana novinha. A deste sábado é um recado para as recalcadas. As irmãs Anas vão causar (inveja) na avenida (Foto: Divulgação) E o que não falta é candidato a beijo na avenida. Esses, por exemplo, dizem que pintam de graça. Pelo visto, vão segurar a broxa. Foto: Netto Oliveira/Skol/Divulgação É ou num é, Jeni Jeni Jeni? Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO Quem faz os outros rir melhor também saiu de plaquinha. Foram os casos das dentistas Wynnie Carvalho, 27, e Ana Carolina Cardozo, 31, que apareceram na avenida nesta sexta ‘emplactadas’.  Ana Carolina 'Anja Jenifer' e Wynnie 'Diabinha' com amigos, na Ondina, sexta (Foto: Divulgação) “Saio há três anos usando no Carnaval e esse ano, como não deu tempo de bolar uma fantasia, eu e minha amiga (Ana) decidimos usar as plaquinhas. Eu saí de diabinha e ela de anjo, e cada uma pensou numa placa pra sair”, diz Wynnie, a diabinha, enquanto a anjinha saidinha se candidatou a Jenifer do Tinder.

Mas, sim, responda a moça, muzenza: qual o seu maior desejo? As moças do Tinder talvez realizem... Foto: Netto Oliveira/Skol/Divulgação