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Matriarca e filhos são acusados de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso dos R$ 51 milhões
Yasmin Garrido
Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 11:18
- Atualizado há um ano
Após ser desmembrado e sair do Supremo Tribunal Federal (STF), a Justiça Federal de Brasília marcou o depoimento de Marluce Vieira Lima para o dia 15 de fevereiro. Ela é acusada, ao lado dos filhos, Geddel e Lúcio Vieira Lima, além de mais duas pessoas, de associação criminosa e lavagem de dinheiro no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.
A separação das ações e a descida à primeira instância aconteceu depois da matriarca faltar ao depoimento no STF, em 30 de outubro do ano passado, alegando problemas de saúde. Em novembro, o ministro Edson Fachin argumentou que a saúde fragilizada de Marluce poderia impedir a duração razoável do processo.
De acordo com denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), as malas de dinheiro dos Vieira Lima têm como possível origens propinas da construtora Odebrecht, repasses do operador financeiro Lúcio Funaro, além de desvios do MDB, partido do ex-ministro e do deputado federal.
Ao marcar o depoimento de Marluce, o juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, escreveu: “"Haja vista o transcurso do prazo fixado no atestado médico, hei por bem designar o dia 15/02/2019, às 14h30 a realização do interrogatório”, que será feito por videoconferência, uma vez que a ré mora em Salvador.
*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier