Devido à greve de caminhoneiros, Salvador Vai de Bike vai custar R$ 0,10 até quinta

A medida foi anunciada pelo Itaú Unibanco e pela Tembici, que administram o sistema

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  • Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2018 às 07:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mauro Akin Nassor/Arquivo CORREIO

Devido à greve de caminhoneiros que afeta o abastecimento e o transporte em todo o país, o Salvador Vai de Bike vai reduzir o plano diário para R$ 0,10. O anúncio foi feito na noite de quinta-feira (24), pelo Itaú Unibanco e pela Tembici, que administram o sistema. 

Além de Salvador, a redução inclui outras cinco praças do programa: Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. Hoje, o plano diário para as ‘laranjinhas’ custa R$ 8 – o mensal custa R$ 10 e o preço do anual é R$ 100. 

O sistema de bike sharing terá o desconto até a próxima quinta-feira (31). Em nota, o Itaú Unibanco informou que a iniciativa se alinha ao propósito do banco – de estimular o poder de transformação das pessoas. 

“Com o comunicado realizado em parceria com a agência Africa, a liberação das laranjinhas tem o objetivo de facilitar a locomoção da população das cidades através do estimulo a utilização da bike como modal de transporte, além de promover um olhar mais solidário e mais ecológico sobre a questão da mobilidade urbana em meio à crise de abastecimento”. 

Prejuízos Em Salvador, desde o meio da semana, motoristas e passageiros encontram uma mobilidade afetada pela falta de combustíveis na cidade. Na sexta-feira (25), a frota de ônibus na cidade foi reduzida a 80% do total nos horários de pico e a 40% nos demais, o que vai valer também para segunda, terça e quarta-feiras - se a greve dos caminhoneiros continuar. Neste sábado (26), de acordo com a prefeitura, metade dos coletivos vai estar nas ruas. No domingo (27), a capacidade será de 30%.

 A greve dos caminhoneiros também já compromete o abastecimento dos supermercados baianos. Os caminhões atravessados nas estradas atrasam a chegada de produtos às prateleiras dos mercados e às mesas das famílias. Além do medo de faltar comida, o temor também se estende aos prejuízos que podem ser causados ao setor. A Fecomércio calculou um prejuízo de até R$ 50 milhões por dia nos supermercados de Salvador e região metropolitana caso persista a paralisação e os estoques sejam esvaziados. A cifra sobe para R$ 150 milhões/dia na Bahia.