Dia das Crianças: varejo baiano deve faturar R$ 149,8 milhões este ano

Projeção foi feita pela Fecomércio-BA e pela CNC

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  • Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2020 às 19:31

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Evandro Veiga/Arquivo CORREIO

O Dia das Crianças é uma das datas mais importantes do calendário do varejo nacional,  devendo movimentar R$ 6,2 bilhões neste ano. Segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre os estados do Nordeste, a Bahia aparece em primeiro lugar no quadro de expectativa de distribuição do faturamento para a data, com R$ 149,8 milhões, na frente do Ceará (R$ 95 milhões) e Pernambuco (R$ 84,5 milhões). As informações são da Fecomércio-BA.

Nacionalmente, São Paulo (R$ 1,77 bilhão), Minas Gerais (R$ 667,3 milhões), Rio de Janeiro (R$ 514,1 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 454 milhões) deverão responder por mais da metade (54,8%) do total movimentado com a data em 2020.

Brasil Conforme pesquisa da CNC, o volume de vendas voltada para o Dia das Crianças deverá registrar queda de 4,8% em relação ao mesmo período de 2019. Se confirmada, essa seria a primeira retração das vendas para a data desde 2016 (-8,1%), já descontada a inflação.

Com alta esperada de 3,2%, o ramo de hiper e supermercados deverá movimentar R$ 4,4 bilhões (70,2% do total) e será o único a apurar avanço nas vendas para a data deste ano. Outros segmentos que costumam se beneficiar do aumento sazonal das vendas nesta época do ano tendem a amargar perdas: brinquedo e eletroeletrônicos (-2,5% ou R$ 1,3 bilhão); livrarias e papelarias (-9,9% ou R$ 48,1 milhões); e lojas de vestuário e calçados (-2,1% ou R$ 489 milhões).

A CNC ressalta que o processo de resgate do nível de atividade do varejo desde o início da recessão provocada pela pandemia da Covid-19 ainda não está completo em diversos segmentos do varejo.

A Confederação avalia ainda que o travamento do mercado de trabalho, com desemprego em alta, aumento da informalidade e subutilização da força de trabalho, ainda é um desafio para o setor não apenas para esta data comemorativa, mas para as demais deste ano. A queda do auxílio emergencial a partir de setembro também deverá dificultar a retomada das vendas mesmo em um cenário de inflação e juros baixos.