Dicas para repaginar a cozinha gastando até 40% menos

Algumas decisões barateiam os custos, como evitar demolir grande parte do espaço

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de março de 2018 às 07:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Reformar a cozinha pode sair bem caro, mas é possível dar estilo e sofisticação gastando pouco, até 40% menos, a depender das escolhas, de acordo com Diego Serra, arquiteto da Quati Arquitetura. O primeiro passo é pensar no tamanho da reforma: nada que envolva grandes transformações. “Mudanças radicais no layout, como relocação de pontos hidráulicos e de esgoto, por exemplo, demandam mais dinheiro e tempo de obra”, comenta Diego. Para ele, o ideal para transformar a cozinha sem gastar muito é manter pontos de água, luz, esgoto e gás. Assim sobra mais grana para investir nos acabamentos de piso e parede.

Outro ponto que torna a obra mais econômica é meter a mão na massa. “Se você fizer algumas instalações, fica mais barato”, alerta Saulo Coelho, do escritório Norte Arquitetos.  Repaginar a cozinha não precisa custar caro: algumas decisões barateiam os custos, como evitar demolir grande parte do espaço (Foto: olapis/Divulgação) Siga os passos Comece pelo que custa muito caro. “Trocar eletrodomésticos como geladeira e fogão  fazem subir o valor”, comenta Saulo. Os dois profissionais defendem que existem alternativas mais baratas para dar cara nova aos equipamentos antigos.

Cadastre seu e-mail e receba novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração, pets, tecnologia e :

Uma delas é a envelopagem. “Uma técnica de colar adesivos nas superfícies de fornos e geladeiras”, conta Diego. Podem ser coloridos, estampados ou até mais sóbrios, a depender do morador. Além de economia, o ambiente vai ficar com muito mais personalidade. “Pintar também é uma boa opção”, acrescenta Saulo. A pintura pode ser feita até com spray. 

Resolvidos os eletrodomésticos maiores, partimos para os armários. Nada de jogar fora ou mandar fazer novos. Se eles também estiverem em bom estado, adesivos ou pintura também são saídas possíveis. Em caso de não ter armários, dá para investir em prateleiras “que você pode comprar já prontas e pintar”, como explica Saulo. O revestimento da parede na cozinha feita pela Quati Arquitetura foi pintado, o que diminui custos e a produção de entulho (Foto: olapis/Divulgação) Para Diego, uma boa forma de economizar nos móveis é apostar em reforma. “O caminho é reaproveitar”, diz. “É possível renovar o espaço comprando ou reformando móveis e utilizando objetos de decoração garimpados em mercados e feiras, apostando em um resultado menos padronizado”, indica.

Para as paredes, a principal dica dos arquitetos é não quebrar nada. Isso diminui a produção de entulho e facilita o acabamento. Saulo aposta no cimento queimado como opção de revestimento. “Aplica por cima da cerâmica mesmo e dá para fazer por conta própria”, conta. “Mudanças radicais no layout, como relocação de pontos hidráulicos e de esgoto, por exemplo, demandam mais dinheiro e tempo de obra”, comenta Diego.Diego aposta em reduzir as mudanças no revestimento. “A dica é substituir apenas na região próxima à pia, sem quebrar o original”, relata.  É possível também aplicar revestimentos cerâmicos, porcelanatos ou pintar diretamente a superfície existente. “Há no mercado produtos que podem ser colados sobre os azulejos, além de adesivos com diferentes padrões: geométricos, coloridos ou que imitam ladrilhos antigos”, pontua.

Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração e pets: Para finalizar, “invista na iluminação indireta das bancadas ou objetos que se pretende destacar. Há, atualmente, luminárias que podem ser coladas sob a marcenaria, simplificando a instalação, ou fitas de led, que também são instaladas de maneira simples e econômica”, indica Diego. Saulo aposta em algo mais simples. “Deixar cabos pretos aparentes dá à cozinha aspecto industrial, pode-se também usar uns bocais mais coloridos”, completa.

O exemplo A cozinha da foto abaixo é um projeto da Quati Arquitetura. Grande parte dela foi reaproveitada, segundo Diego Serra. Foi o caso das bancadas em inox. “As torneiras foram mantidas, não trocamos o piso, fizemos apenas um detalhe de paginação nos trechos danificados”. Os módulos dos armários foram mantidos e as portas foram pintadas. O revestimento do rodopia foi assentado por cima do azulejo existente, minimizando o volume de demolição. “As demais paredes da cozinha foram pintadas com tinta acrílica”, finaliza.