Diretor de futebol chega e promete ‘devolver o Vitória ao lugar dele’

Diretor vai avaliar, junto com o técnico Vagner Mancini, pendências deixadas por Petkovic

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  • Fernanda Varela

Publicado em 26 de julho de 2017 às 20:02

- Atualizado há um ano

O nome é pouco conhecido no futebol baiano e difícil de pronunciar: Cléber Giglio. Anunciado como novo diretor de futebol, substituto do demitido Petkovic na segunda-feira passada, ele terá sua primeira passagem por um clube nordestino. Cléber Giglio foi apresentado na Toca do Leão (Arisson Marinho/CORREIO)É bom ele se habituar logo à linguagem local. E já podemos adiantar: vai ser pauleira. Com uma lista de pendências, o diretor vai precisar correr atrás do prejuízo e dar ritmo nesses primeiros dias. “Estou há dois dias sem dormir, e sei que vou ficar mais alguns. Sei que juntos vamos alcançar nosso objetivo, que é devolver o Vitória para o lugar dele. É um time grande, de massa, estruturado. Temos aí 24 horas de muita informação, então a gente tem que filtrar isso para não cometer equívocos. A situação do Vitória não é legal, mas não existe terra arrasada. É possível tirar coisas boas. Temos que ter cuidado para não cometer injustiças”, disse ele, consciente do desafio. Claro, ainda é cedo para que o diretor esteja ambientado com tudo o que se passa no clube, mas ele garante que já começou a se inteirar. “Já tomei pé de algumas situações, logicamente que não de tudo. A gente bateu o martelo no final da noite (de terça), depois disso foi muita busca por conteúdo e informação. Agora é imersão total no trabalho, detectar os focos de incêndio para tentar apagar”, falou ele, que, antes, trabalhou apenas no Figueirense, de 2012 a 2016, quando foi desligado.Ciente de que o time precisará de contratações para evitar um rebaixamento, Cléber Giglio vai avaliar, junto com o técnico Vagner Mancini, pendências deixadas por Petkovic. “Estou sabendo de algumas situações, mas não falei com os empresários dos atletas encaminhados. Tudo vai passar pela nossa orientação, até porque teve mudança de treinador também. Nunca contratei um atleta sem ter a concordância do treinador”, finalizou o dirigente.