Distância do Bahia para zona de rebaixamento é a mesma para o G6

Tricolor tem situação confortável antes do clássico contra o Vitória

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia

O clima de tranquilidade voltou ao Fazendão. O triunfo sobre a Chapecoense por 1x0, na Fonte Nova, deixou o Bahia com 40 pontos e em situação relativamente confortável na tabela do Brasileirão. Faltando apenas mais seis jogos para o fim do torneio, o torcedor pega a calculadora e começa a fazer as contas para saber em qual lugar o time pode chegar. 

De acordo com os cálculos dos matemáticos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), neste momento o Bahia tem apenas 1,9% de risco de rebaixamento. A pontuação de segurança para seguir na elite do Brasileirão é 45. Se uma equipe alcançar esse número, a chance de queda é de apenas 1%. 

Pensando na parte de cima, o Esquadrão está bem encaminhado para voltar a disputar a Copa Sul-Americana em 2019. A chance, no momento, é de quase 80%. 

Já para o torcedor mais ousado e que acha que é possível até beliscar uma vaga na pré-Libertadores, a situação é um pouco mais complicada. A distância do Bahia para o Atlético Mineiro, primeiro time no G6, é de seis pontos. O tricolor, no entanto, teria que superar pelo menos outras cinco equipes para conseguir a façanha. Como no ano passado, o G6 ainda pode virar G8. Para isso, é preciso que o Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil, termine entre os seis primeiros e, além disso, que Atlético-PR ou Fluminense conquiste a Sul-Americana e também figure entre os seis primeiros.    Apesar do momento favorável, o técnico Enderson Moreira prefere manter os pés no chão e afirma que o time ainda tem um longo caminho para percorrer. 

“Sinceramente, acho que a gente tem um primeiro compromisso que é sair lá de trás. Seis pontos é vantagem, mas não é vantagem determinante. A gente precisa continuar firme. Não gosto de pensar duelo que não posso controlar. Se tivesse uma distância que tivesse controle sobre meus confrontos... Atlético-MG está com 46. Não dá para ficar iludindo o torcedor. Vamos trabalhar para ter a melhor pontuação. Uma coisa de cada vez”, disse o treinador tricolor. 

Semana de Ba-Vi Se o bom momento do Bahia no Brasileirão tem deixado o torcedor animado, os próximos dias vão ser de ainda mais agitação, já que no próximo domingo o time entra em campo no clássico contra o Vitória, às 16h (horário da Bahia), no Barradão. 

Sem perder para o rival há nove jogos, o tricolor vai para o embate com a chance de fechar o ano sem ter perdido nos confrontos e ainda deixar a situação do rubro-negro ainda mais delicada. 

“A gente respeita muito nosso rival e sabe a dificuldade de jogar lá. Vamos nos preparar da melhor forma. Que a gente possa passar uma imagem para todo mundo que o jogo tem que ser feito dentro de campo. Queremos que possa ser uma partida limpa, bem jogada e que o melhor possa conquistar o triunfo”, comentou Enderson. 

O elenco tricolor volta aos treinos hoje, mas já ganhou duas boas notícias. Julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o meia Zé Rafael e o zagueiro Jackson foram absolvidos e estão à disposição. 

Com isso, o Bahia está com quase todo o elenco disponível. A única dúvida é o atacante Gilberto, artilheiro da equipe no Brasileirão com oito gols, e que ainda se recupera de lesão no joelho. 

“A nossa semana é, principalmente, de recuperar nossos atletas. Se seguro qualquer atleta, poderia passar imagem que estava poupando. A gente não poupa jogador. Temos tentado de todas as maneiras fazer algumas mexidas quando percebe que o atleta está decaindo muito”, finalizou o treinador.