Djokovic e Federer voltam a se enfrentar numa final em Wimbledon

Sérvio tem 100% de aproveitamento sobre suíço em decisões do Grand Slam britânico

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  • Giuliana Mancini

Publicado em 14 de julho de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Fotos: Ben Stansall e Glyn Kirk/AFP

De um lado, o atual líder do ranking mundial e último vencedor do Grand Slam britânico. Do outro, o maior campeão do torneio na grama, com oito conquistas. Novak Djokovic e Roger Federer prometem um encontro de gigantes hoje,  quando tentam faturar mais um título em Wimbledon, na Inglaterra.

Se o suíço, 37 anos, tem a vantagem de ser o maior ganhador do torneio, o sérvio, aos 32, tem uma outra carta na mão: pelas finais da competição britânica, ele tem 100% de aproveitamento entre os dois. 

Em 2014, Djoko se tornou campeão ao derrotar o rival por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (7-9), 6,4, 7/6 (7-4), 5/7 e 6/4 - em uma partida que durou 3h56. Foi o segundo título do atual líder da ATP no Grand Slam da grama. 

No ano seguinte, ele novamente faturou o troféu sobre Federer - dessa vez, mais rápido, em 2h56, por 3 sets a 1, com parciais de 7/6(1), 6/7(10), 6/4 e 6/3. Os tenistas ainda se encontraram, em Wimbledon, em uma semifinal, em 2012, quando foi Federer que levou a melhor. 

Em termos gerais, considerando todo o retrospecto de jogos entre os dois, é mais uma vez o sérvio que se sobressai: em 48 duelos, ele tem 25 vitórias sobre o rival, contra 22 derrotas.  

Se a história seguir o caminho da vantagem de Djoko, ele se tornará pentacampeão do Grand Slam. Já se o suíço se der melhor, acaba com a invencibilidade do rival em finais do torneio, fatura o nono título e ainda retoma a segunda posição do ranking da ATP - superando Rafael Nadal.

O jogo está marcado para iniciar às 10h e terá transmissão do canal SporTV 3.

As semis Para chegar à decisão, Roger Federer teve que passar por Rafael Nadal, na partida que marcou o 40º encontro entre eles. O espanhol era o algoz mais recente do suíço - havia  eliminado o suíço um mês antes, em Roland Garros. Mas Federer provou por que é o grande campeão de Wimbledon e despachou o rival por 3 sets a 1, com parciais 7/6 (3), 1/6, 6/3 e 6/4, em 3h02 de duelo.

Djokovic também superou um espanhol para chegar à final - em seu caso,  Roberto Bautista Agut (22º colocado da ATP). A partida teve duração de 2h48 e acabou com o mesmo placar de 3 sets 1, com parciais de 6/2, 4/6, 6/3 e 6/2.