Dom Murilo celebra 50 anos de Igreja Católica neste sábado (7)

Missa em Ação de Graças pelo Jubileu de Ouro acontece neste sábado (7) na Catedral Basílica, no Terreiro de Jesus

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  • Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2019 às 09:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arquivo Correio
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Há meio século, em 7 de dezembro de 1969, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, recebia a Ordenação Sacerdotal e se tornava "sacerdote para sempre". Para celebrar este momento, o clero e os fiéis da Arquidiocese de Salvador se encontrarão neste sábado (7), na Catedral Basílica (Terreiro de Jesus), para a Missa em Ação de Graças pelo Jubileu de Ouro. A Celebração Eucarística, que teve início às 9h e segue pela manhã no Pelourinho, contará com a presença de Arcebispos e bispos de outras dioceses do país.

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Nascido na cidade de Brusque, em Santa Catarina, Dom Murilo sentiu o chamado à vocação sacerdotal ainda na infância quando, aos seis anos, viu o irmão mais velho, Marco Aurélio, arrumando a mala para ir ao seminário. Curioso, o pequeno Murilo perguntou: "o que é seminário?". Após a resposta do irmão, ele pensou: "então, se eu for para o seminário, também ganharei uma mala". “Claro que não se tratava de vocação, mas de um sinal que Deus colocava em meu caminho, para despertar em meu coração o interesse pelo sacerdócio”, recorda Dom Murilo.

O forte testemunho dos pais Oscar e Olga e o ambiente familiar religioso foram confirmando no coração o chamado ao sacerdócio. Aos 8 anos passou a ser coroinha na Matriz da Paróquia São Luiz Gonzaga, em Brusque. Era neste templo que o menino ficava impressionado com os padres que celebravam as Missas. “Eles falavam com voz forte (mais tarde descobri que era por falta de serviço de som) e demonstravam estar convictos do que falavam. Tinham, realmente, um grande amor à Igreja. Pensei, então, em ser como eles”, revela.

Aos 12 anos o jovem Murilo tomou a decisão de ingressar no seminário da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, fundada pelo padre João Dehon, por isso os religiosos são chamados de Dehonianos. Entre 1956 e 1962 Murilo continuou e concluiu os estudos; em 1963 fez o Noviciado no Convento Nossa Senhora de Fátima, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina; e em 1964 retornou à cidade natal para iniciar o curso de Filosofia. Foi também neste ano, em 2 de fevereiro, que o então seminarista Murilo fez a primeira profissão religiosa.

Dois anos depois, em 1966, aconteceu a profissão perpétua e, neste mesmo ano, passou a cursar Teologia, em Taubaté, concluindo em 1969. Após este período de formação, aconteceu o momento mais especial: pelas mãos do então Arcebispo de Florianópolis, Dom Afonso Niehues, o o seminarista Murilo recebeu a Ordenação Sacerdotal em 7 de dezembro de 1969, na sua paróquia de origem, São Luiz Gonzaga, em Brusque. Começava ali uma longa caminhada de missão na vida da Igreja.