Dona de lanchonete é baleada e suspeito de assalto morto na Mouraria

Segundo a polícia, homem ainda não identificado, reagiu e atirou contra bandidos

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  • Tailane Muniz

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 09:39

- Atualizado há um ano

. Crédito: Mauro Akin Nassor/CORREIO

Um homem identificado como Pablo Santos de Oliveira, 19 anos, foi morto com um tiro na cabeça, na noite desta quinta-feira (15), segundo a polícia, após tentar assaltar a lanchonete Açaí do Monstro, no bairro da Mouraria, em Salvador. 

Atingida por quatro disparos, nas pernas e nos braços, a dona do estabelecimento, Carlita Moraes Bastos, 63, foi socorrida pela Polícia Militar para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece internada. Pablo também chegou a ser levado para a unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.

Conforme boletim de ocorrência registrado no HGE, um cliente, ainda não identificado, reagiu à abordagem e atingiu Pablo - que, segundo a polícia, é o responsável pelos disparos contra Carlita. O segundo suspeito conseguiu fugir.

Ocrime aconteceu por volta de 22h30, na Rua do Paraíso, paralela à Avenida Joana Angélica, próximo à Le Biscuit. Na manhã desta sexta-feira (16), ainda era possível ver as marcas de sangue em frente ao Açaí do Monstro. Marcas de sangue em frente ao Açai do Monstro (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) Em nota, a Polícia Militar informou que uma equipe do Pelotão Especial Tático Operacional (Peto) da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barbalho) foram acionados após denúncia de homicídio ocorrido numa lanchonete, na Rua do Paraíso.

"Ao chegar ao local, a guarnição socorreu a vítima que, segundo testemunhas, antes de ser atingido por disparos de arma de fogo por um homem que passava pelo local de carro, tentou matar a dona do estabelecimento. O jovem foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas, de acordo com a equipe médica, ele não resistiu aos ferimentos", completa a nota.

No local, moradores não quiseram comentar o assunto. Sem se identificar, uma vizinha ao estabelecimento se limitou a dizer que o açaí funciona há pelo menos quatro meses e é bastante movimentado.

"Eles [bandidos] ficam de olho, porque é muito forte o movimento todos os dias. Já deviam estar estudando aqui. Eu sei que na hora foi uma gritaria, correria e muitos tiros. A gente se assusta, porque aqui é um lugar bastante tranquilo", disse ao CORREIO, acrescentando que o estabelecimento funciona de 9h às 23h.

O crime está sob a investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Não há informações sobre o estado de saúde de Carlita.