Drake prova que é o rapper atual mais popular do mundo

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Hagamenon Brito
  • Hagamenon Brito

Publicado em 9 de julho de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Lançado no dia 29 de junho, Scorpion (Universal), o novo álbum do rapper canadense Drake, 31 anos, foi reproduzido 132 milhões de vezes no Spotify nas primeiras 24 horas.  Na concorrente Apple Music, foi ouvido 170 milhões de vezes no mesmo período. O rapper canadense Drake, 31 anos: álbum duplo com 25 faixas quebra todos os recordes de streaming (Foto/Divulgação) Mesmo com todo o marketing envolvendo o trabalho (no caso do Spotify, a plataforma sueca colocou o rosto de Drake, durante um dia, como capa das playlists que sugere ao seus utilizadores), tais recordes de streaming são espantosos.

Ainda não editado em formato físico (vinil e CD) e com um repertório (25 canções) dividido em duas partes, uma de rap e outra de R&B, o álbum duplo Scorpion não tem a alta qualidade de Take Care (2011) ou Views (2016), mas serve bem aos propósitos de domínio musical de Drake, já acostumado a quebrar recordes.

O músico que misturou a linguagem do hip hop com a da música pop para além do que Kanye West havia feito no passado (antes de se perder em controvérsias), não tem mesmo como brilhar em todas as canções de um repertório tão longo, mas quando acerta é tiro e queda.  

God´s Plan, Nice For What (com sample de Lauryn Hill) e I’m Upset são faixas com versos cortantes e afirmativos numa ótima produção no mix de música para dançar, baladas e hip hop mais hedonista em um mesmo caldeirão. As duas primeiras já haviam sido lançadas como singles.

Michael Jackson - Há também pérolas como Don’t Matter To Me, com uma gravação vocal inédita de Michael Jackson (1958-2009), e a confessional  Emotionless.  Os direitos pela  gravação de Michael, que remonta à primeira metade dos anos 1980, custaram muito dinheiro a Drake, mas isso não é problema para ele, claro, sem falar no privilégio da parceria com MJ.

Emotionless envolve a última treta  ("beef" na gíria do rap) de Drake. Em maio,  Pusha T provocou o canadense com a música The Story of Adidon, na qual dizia que Drake tinha um filho e o escondia.

Agora, Drake assume o filho com a estrela pornô Sophie Brussaux e confessa: "Eu não estava escondendo meu filho do mundo/ Estava escondendo o mundo do meu filho".

Veja o videoclipe de "Nice For What"

***

Florence Welch em dias mais tranquilos Nos seus álbuns anteriores, a inglesa Florence Welch, 31 anos, se encantou com o poder que sua voz especial pode transmitir, interpretando as canções com força implacável.

O que a cantora percebeu e mostra agora, no quarto álbum de Florence + The Machine, High As Hope (Universal), é que sua voz é tão ou mais poderosa quando ela se retrai.

Em canções como June, que abre o repertório de dez faixas (todas escritas por Florence), é um prazer ouvir como a cantora explora as nuances de seu alcance vocal. É como se ela buscasse mais substância do que força bruta.

Numa mistura de carinho e  arrependimento, a artista faz uma retrospectiva de sua vida e brilha também ao homenagear a  irmã mais nova, Grace, na faixa homônima, e a compositora Patti Smith em Patricia.

Veja Florence + The Machine no videoclipe "Hunger"

***

O pop brega do pernambucano Romero Ferro

Uma das revelações da nova cena de Recife, Romero Ferro mergulha no pop brega com molho new wave no single e no clipe Pra Te Conquistar, aperitivos do segundo álbum, que sai em 2019. O singe foi produzido por Leo D (tecladista da banda Mundo Livre S/A) e Patrick Torquato. Nos últimos meses, Romero foi personagem de reportagem da Veja e esteve duas vezes no programa de Fátima Bernardes, na Globo.

Veja o videoclipe

***

O cantor mineiro Bemti lança o álbum 'era dois' em agosto O cantor mineiro Bemti (Luís Coutinho) lança o seu primeiro álbum solo, ‘era dois’, dia 4/8. Uma semana antes,  sai o clipe do single Tango, com participação especial de Johnny Hooker. Ex-Falso Coral, grupo que misturava folk e indie rock, Bemti diz que o álbum traz timbres mais eletrônicos e seu posicionamento como homem homossexual.