Duas mulheres são assassinadas a tiros na Ilha de Itaparica

Glaucia, 34 anos, e Vandeilza, 42, foram baleadas depois que dois homens invadiram a casa onde viviam em Barra Grande

Publicado em 22 de março de 2017 às 10:37

- Atualizado há um ano

Duas mulheres foram assassinadas nesta terça-feira (21), no município de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Glaucia Araújo dos Santos, 34 anos, e Vandeilza Nunes de Souza, 42, foram baleadas na localidade de Pedrão, próximo à praia de Barra Grande, e morreram no local. O crime é investigado na 24ª Delegacia (Vera Cruz).

De acordo com o delegado Geovane Paranhos, titular as 24ª Delegacia (Vera Cruz), a casa onde as vítimas moravam teve a porta arrombada por dois homens ainda não identificados. O crime aconteceu na Rua Alto da Bela Vista, próximo ao Condomínio dos Corais, por volta das 3h. 

“Invadiram à noite, atiraram nelas dentro de casa, depois levaram elas para a rua e, em seguida, tornaram a atirar. Ambas foram baleadas no abdômen e a arma usada no crime foi um revólver calibre 38”, contou o delegado. 

InvestigaçãoPara Paranhos, ainda não há uma linha de investigação a ser seguida. “Estamos levantando as informações”, comentou. Glaucia e Vandeilza eram donas de um bar e estavam na ilha há pouco mais de um ano.

Apesar disso, Paranhos comentou que as duas eram amigas de um homem conhecido como Porradão, que tinha o hábito de invadir terrenos na região. “Ele era odiado por muita gente. Um mês depois que ele se mandou para Nazaré das Farinhas (cidade do Recôncavo), as duas foram assassinadas. Mas ainda é muito cedo para afirmar alguma coisa”, afirmou.

Ainda conforme o delegado, as duas formavam um casal e estavam na ilha há pouco tempo. “As duas convivam juntas há muitos anos e antes de virem para cá, na ilha, moravam em Narandiba (bairro de Salvador) e montaram um bar numa área de tráfico. Porém, até agora, não há nada que ligue o casal aos traficantes da região”, declarou.

O delegado também descartou a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte). “Nada delas foi levado. Os vizinhos nada dizem, talvez por medo dos traficantes da área”, pontuou.