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Clara Albuquerque
Publicado em 25 de setembro de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
Eu sempre fui completamente a favor do uso da tecnologia no futebol. Tanto a ferramenta da linha do gol e o auxílio do árbitro de vídeo, na minha visão, diminuem as chances de injustiças que ficam marcadas na história de grandes jogos e competições. Respeito quem acha que a introdução da tecnologia mata a alma do futebol, mas não sou adepta dessa teoria. Pense comigo: qual é o objetivo do futebol? Fazer gols, correto? Então, por que cargas d’água a gente deveria abrir mão de qualquer artifício que nos confirme (ou não) que o objetivo do jogo foi atingido de forma justa? É assim que penso.
Por aqui, aliás, é difícil encontrar alguém que seja contra o uso da tecnologia no futebol, principalmente depois do período de adaptação. Na Itália, a novidade passou a ser realidade desde a temporada passada. Era “engraçado” ver torcedores, jornalistas (e até árbitros) um pouco perdidos nas primeiras rodadas. É natural que leve um tempo para que tudo fique mais claro, mas os números do VAR (Video Assistant Referee) foram bastante positivos no primeiro ano e pra quem pergunta sobre o tempo de bola rolando: não, ele não diminuiu, o que era um receio, mas, ao contrário, aumentou. Ou seja, no fim (já que houve uma evolução nesse quesito), temos mais futebol com a tecnologia do que sem ela!
Atualmente, o VAR também é utilizado na Espanha, na Alemanha, na França e em Portugal. Entre as principais ligas europeias, apenas a Premier League ainda não introduziu a ferramenta. A Uefa também ainda não aderiu à ferramenta em suas competições e se você acompanha um pouquinho que seja de futebol, já imagina o rebuliço que foi a expulsão (para mim, absolutamente injusta) de Cristiano Ronaldo, na semana passada, diante do Valencia, na primeira rodada da Liga dos Campeões. A opinião por aqui, entre basicamente todos, era de que se o árbitro tivesse a chance de rever o lance, ele mudaria de ideia.
É bastante provável. Porém, na mesma semana, os brasileiros tiveram uma prova de que, ainda assim, não há garantias de justiça. A expulsão do zagueiro Dedé na derrota do Cruzeiro por 2x0, para o Boca Juniors, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores, foi confirmada de forma equivocada (alguém tem alguma dúvida?) mesmo com o auxílio do árbitro de vídeo. No fim das contas, diferente de Cristiano Ronaldo, que vocês gostam de chamar de robozão, e de Messi, que é um ET, o lado humano sempre estará presente na arbitragem, mesmo com todas as câmeras e todo o avanço do mundo. E ele pode errar. Ainda assim, espero que o futebol brasileiro receba de vez a ferramenta. Assim como aqui, será necessário um tempo de ajustes, mas eu garanto que a polêmica do Ba-Vi está garantida mesmo com o árbitro de vídeo na competição!
ÀS CLARAS As novidades entre os jogadores de linha na última convocação do técnico Tite para confrontos contra Arábia Saudita e Argentina, nos dias 12 e 16 do próximo mês, respectivamente, jogam todas na Europa: o zagueiro Pablo, do Bordeaux, o volante Walace, do Hannover, e atacante Malcom, do Barcelona. Este último talvez seja o mais promissor, porém o que terá mais dificuldade de encontrar chances, tanto no clube catalão quanto na Seleção Brasileira.o var na europa?