É tetra! Com gol polêmico, Bayern bate Tigres e fatura o Mundial

Time alemão ganhou todos os títulos na temporada, igualando feito do Barcelona de 2009

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  • Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2021 às 17:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Karim Jaafar/AFP

O Bayern de Munique é campeão de tudo. A máquina alemã venceu o Tigres nesta quinta-feira (11), por 1x0, gol de Pavard, e conquistou o Mundial de Clubes, no estádio Education City, em Doha, no Catar. Era o último título que faltava ao clube na temporada.

Com a vitória, os bávaros chegaram ao sexto troféu em seis torneios disputados. A impressionante marca só havia sido atingida pelo Barcelona de 2009, que também ganhou todas as seis competições que disputou naquele ano. No caso do Bayern, as taças são pelo Campeonato Alemão, a Copa da Alemanha, a Liga dos Campeões, a Supercopa da Alemanha, a Supercopa da Europa e, agora, o Mundial de Clubes.

Apesar do placar magro, o Bayern foi superior diante do Tigres e não correu riscos na defesa. O gol de Pavard, porém, causou polêmica. Após levantamento de Kimmich, Lewandowski disputou pelo alto com o goleiro Guzmán. A bola então sobrou para o camisa 5 que, livre, bateu e marcou. O gol, inicialmente anulado, foi validado pelo árbitro após interferência do VAR, já que o polonês não estava em posição de impedimento. Só que a arbitragem não percebeu que a redonda tocou no braço do centroavante.

Esse foi o quarto título mundial do Bayern, que já havia sido campeão em 1976, 2001 e 2013. A equipe agora aparece, ao lado do Milan, na segunda posição dos maiores vencedores da competição, se contadas todas as edições desde 1960. O líder do ranking é o Real Madrid, com seis canecos.

Já o Tigres se despede do torneio como o primeiro clube da Concacaf a se classificar para a final. Chegou à decisão após passar por Ulsan Hyundai, por 2x1, e Palmeiras, por 1x0. O clube mexicano também teve o centroavante Gignac como artilheiro da competição, com três gols. Já o atacante Robert Lewandowski, do Bayern, foi eleito o melhor jogador do Mundial. A bola de bronze ficou com o volante Kimmich, também do clube alemão.

O jogo Após bater o Al Ahly, do Egito, nas semifinais, por 2x0, o Bayern entrou em campo para a decisão com dois desfalques importantes. O zagueiro Boateng foi liberado após a morte da ex-namorada, Kasia Lenhardt, enquanto o atacante Müller testou positivo para covid-19.

Mesmo com as baixas, o time alemão teve o domínio da posse de bola e criou as principais oportunidades do primeiro tempo. Logo aos 5 minutos, Alaba fez uma enfiada de bola para Lewandowski, na grande área, só que o polonês bateu mal.

Aos 17 minutos, o Bayern chegou a marcar um gol. Kimmich arriscou de longe, com efeito, e mandou para o fundo da rede. Só que, após consulta do VAR, o árbitro Esteban Ostojich marcou impedimento de Lewandowski, considerando que o atacante, mesmo sem tocar na bola, interferiu na jogada.

Após tentativas de Davies e Coman, Sané aproveitou cobrança rápida de escanteio, apareceu dentro da área e bateu de canhota, acertando o travessão de Guzmán.

Na volta para o segundo tempo, o panorama era o mesmo: o Bayern era superior, mesmo sem empolgar, enquanto o Tigres não conseguia oferecer perigo real para Neuer. Os alemães chegaram com perigo com Gnabry, aos 5 minutos, mas a bola foi para fora.

Aos 13, veio o gol polêmico. Após levantamento na área, Lewandowski disputou com Guzmán e a bola sobrou fácil para Pavard só empurrar para o gol. A jogada foi anulada por impedimento, mas, após interferência do VAR, foi validada, deixando passar que a bola toca no braço do centroavante.

Atrás no marcador, o Tigres tentava buscar o empate, mas mal conseguia finalizar. Ainda tomou susto quando o goleiro falhou após um chute rasteiro de Tolisso, da entrada da área. Por pouco, não levou um frango, mas a bola bateu na trave. Outro vacilo aconteceu quando Salcedo cortou mal um lançamento e a bola foi na direção do gol. Guzmán voltou rápido e tirou a bola em cima da linha.

Nos minutos finais, Choupo-Moting ficou cara a cara com o goleiro e tocou para Douglas Costa, que soltou um chutaço, mas Guzmán salvou.