Edigar perde pênalti e Bahia é derrotado pela Chape na Fonte

Tricolor foi surpreendido em casa e segue com tabu de nunca ter vencido o time catarinense na Série A

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 26 de novembro de 2017 às 20:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Marcelo Malaquias/EC Bahia

Na despedida do Bahia da Fonte Nova na temporada, o tricolor não conseguiu quebrar o tabu de nunca ter vencido a Chapecoense e foi derrotado pelo time catarinense por 1x0. O único gol da partida foi marcado por Wellington Paulista, ainda no primeiro tempo. O resultado deixou o tricolor na 11ª colocação, com 49 pontos. 

Antes da bola rolar, foi respeitado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da tragédia na Fonte Nova, que completou dez anos no sábado (25), e também aos mortos do acidente aéreo da Chape na Colômbia, que completa um ano no dia 29. No telão do estádio, imagens das vítimas foram exibidas. Cria da base tricolor, o ex-atacante Ananias foi ovacionado pela torcida. Quando a bola rolou, foi a Chapecoense que começou mostrando as garras. Com apenas três minutos, Wellington Paulista invadiu a área e tocou de biquinho, mas o goleiro Jean fez a defesa. A resposta do Bahia veio com Zé Rafael. Depois da boa jogada de Juninho Capixaba, o meia recebeu de frente e mandou chute forte, que passou ao lado direto da trave de Jandrei.  O goleiro tricolor voltou a aparecer aos 18 minutos quando Apodi fez jogada de velocidade pela direita e chutou forte, mas Jean mandou para escanteio. Com pouca criatividade no meio-campo, o Bahia tentava explorar as jogadas de laterais com Eduardo e Zé Rafael, só que esbarrava na marcação da Chape.  Quando o primeiro tempo se encaminhava para terminar empatado, a empolgação da torcida tricolor foi freada com um banho de água fria. No vacilo da defesa tricolor, Canteros aproveitou a bola lançada pelo goleiro Jandrei, invadiu a área e cruzou rasteiro para para a Wellington Paulista, que se antecipou ao zagueiro Thiago Martins e bateu na saída de Jean, abrindo o placar para a Chape. Trave inimiga No segundo tempo, Carpegiani fez mudanças no time. O meia Vinícius saiu para a entrada do volante Edson. Precisando reverter o placar, o tricolor foi para o ataque. O empate quase saiu quando Mendoza ficou cara a cara com Jandrei, no entanto, ele tentou de cabeça e o goleiro fez a defesa. 

Dois minutos depois foi a vez de Renê Júnior arriscar de cabeça, mas dessa vez  a bola bateu no braço de Douglas Grolli e o árbitro deu pênalti. Na cobrança, Edigar Junio bateu forte e mandou na trave, para tristeza dos tricolores nas arquibancadas. Para tentar mudar o panorama, Carpegiani sacou Allione e colocou Régis em campo, mas o Bahia continuou com dificuldades de furar o bloqueio armado pelo time catarinense. 

Aos 32 minutos, o zagueiro Tiago caiu na área em confusão com o zagueiro Douglas Grolli depois da cobrança de escanteio. Os jogadores ficaram pedindo pênalti, mas o juiz mandou seguir. A situação do Bahia se complicou aos 39 minutos, quando Zé Rafael fez falta, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. 

Sem conseguir nem igualar o placar, o tricolor somou sua segunda derrotada seguida no Brasileirão e praticamente deu adeus ao sonho de conquistar uma vaga na Copa Libertadores. O próximo e último compromisso do Bahia será contra o São Paulo, domingo (3), no Morumbi.