Editorial: Ontem, agora e amanhã

Convidamos você para uma viagem pelas imagens e histórias que contamos em 40 anos, com os olhos atentos ao que virá

  • D
  • Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: foto/Valente

Quarentamos. E como 40 anos não são 40 dias e 40 noites, comemoramos. Juntos com você, pra não perder o costume e a amizade. O mundo e até a gente mudou: no nosso caso, inclusive de endereço. Mas, entre o jornal inaugural, datilografado na noviça Avenida Paralela e publicado em 15 de janeiro de 1979, e este número 13.227, digitado em computadores ultraconectados na sede da Federação, uma coisa coincide: o tamanho família das edições. Lá, 92 páginas. Aqui, 80, num esforço de pesquisa que durou meses. Talvez 40 semanas — uma gestação, então!

E do berço dá pra ver como as coisas mudaram: basta comparar os velhos retratos analógicos com as fotografias digitais (autorretrato virou selfie!). Elas mostram o ontem e o agora. E é por essas imagens que te convidamos, primeiramente, nesta viagem pelo acervo do Correio da Bahia — ou só CORREIO, já que somos íntimos. Sim, mergulhamos na memória, na intimidade do jornal, e percebemos até uma certa sisudez (ou maturidade?) que chegou com o tempo, vide as fotos de seios à mostra de outrora. (Foto: Betto JrArquivo CORREIO) Elas voltam hoje, rapidinho, num artigo sobre o comportamento nas praias, por onde também navegamos pra mostrar o sobe e desce do turismo, as fases da orla (das antigas barracas à nova configuração em locais como Barra e Rio Vermelho), os seres encantados (de Iemanjá ao Sereio de Itapuã), enfim, as novas ondas desta Atlântida suspensa.

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Falamos, em jornalistês ou bom baianês mesmo, o que a Bahia quer ou precisa saber. Nesta edição de aniversário, convidamos pessoas que são referências em diversas áreas para passar em revista (ou jornal, no caso) estes 40 anos e, quando possível, especular o futuro: analisam temas tão diversos como economia, tecnologia e, claro, música.

Os repórteres também se debruçaram sobre o acervo para mostrar a alegria de outros carnavais, das festas populares, dos Ba-Vis marcantes e da recepção a visitantes ilustres. Também relembramos a tristeza que vivemos juntos, em grandes tragédias, nos crimes de grande repercussão ou no adeus aos nossos imortais.

Na semana em que a guarda imortal da Bahia é reforçada sob os desígnios de Senhor do Bonfim, ou de Oxalá, as coisas também navegam antes pelo ‘infomar’ — não é demais lembrar que o Correio24horas é o site de notícias mais acessado do Norte e Nordeste. (Foto: Rosymeire Simão/Arquivo CORREIO) Na onda dos virais, um texto saudosista sobre a velha e a nova Bahia, assinado por Nizan Guanaes, já navega pelo WhatsApp desde que ele, desavisado, mandou para uma amiga, que mandou pra uma coligada, e caiu na vista de um ministro, e talvez já tenha chegado a você: eis um retrato (ou selfie?) da nova era, das dobras tecnológicas do tempo, em que tudo é misturado e junto e conectado.

Feita a sala, mostrando os quadros com as carinhas e historinhas de quem fez e faz o jornal, chegue mais,#cheguejunto nos projetos e eventos de comemoração, que vão surpreender você a partir de hoje — com uma coletânea em CD recheada de estrelas da nossa música —, e continuando amanhã, e depois, e durante o ano todo.  (Foto: Betto Jr/Arquivo CORREIO)