Assine

Editorial realiza o desejo de modelo de estampar capa de revista ​


 

Editorial realiza o desejo de uma jovem modelo de estampar uma página de revista ​

  • Da Redação

Publicado em 18/07/2020 às 15:00:00
Atualizado em 21/04/2023 às 09:42:06
. Crédito: .

Este editorial tem a modelo Luci Carvalho em fotos de Edgar Azevedo, com arte de Igor Aquino A internet democratizou a informação de moda e o seu consumo. E as redes sociais tornaram influencers e blogueiros figuras de destaque e importância no mercado. Mas os editoriais e capas de revistas impressas como Vogue, ID, Paper Magazine, Vanity Fair e Harpers Baazar, nunca deixaram de ser objetos de desejo. O trabalho artístico e impecável de editores de moda, stylists e fotógrafos continua muito relevante e inspirador. Sonhar em estampar uma publicação como essa é possível a todos, se for pelo  filtro do celular, o que virou moda nas redes sociais. O fato é que  o mundo da moda não está mais distante das ruas, das pessoas reais e das revoluções sociais que o século XXI protagoniza. Todo indivíduo ganha com suas redes sociais  uma esfera de alcance e influência. Então ser uma “covergirl” de uma grande publicação de moda pode não ser impossível para uma jovem negra, moradora de Pernambués que trabalha como artista de rua, certo? Pois esse sonho de Luci Carvalho, 26 anos, nos realizamos nesse editorial do Correio. E como moda é também diversão e ludicidade (se não for, algo de errado está acontecendo), vamos dar não só uma capa para ela, mas TRÊS! Esse ensaio foi fotografado e dirigido pelo baiano Edgar Azevedo  e o artista visual Igor Aquino criou as capas para nossa musa. Existem limites para o sonho? Desde pequena, como gosta de dizer, Luci tem vontade de ser modelo. Mas as adversidades da sua vida não permitiram realizar logo esse sonho. “Trabalho há um ano como modelo graças à ajuda de amigos e da minha mãe, porque nunca foi fácil conseguir alcançar isso”, revela. Mãe de duas crianças (Gabrielle, de 9 anos, e Gabriel, de 7) e trabalhando como artista de rua para se sustentar, nunca abandonou aquele desejo pelo brilho das lentes e o glamour das imagens fashion, entretanto sem se esquecer de quem é e de onde veio. “Ser capa de uma revista como a Vogue traria representatividade para dentro da periferia e impulsionaria outras mulheres negras a não abandonarem seus sonhos. Seria algo maravilhoso para mim”, desabafa Luci.Como canta Caetano, “gente é para brilhar” e, com certeza, cada um merece uma capa de revista!