Eduardo ignora provocações do rival e garante: 'vai ser diferente'

Lateral tricolor está confiante na conquista do título baiano

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  • Bruno Queiroz

Publicado em 4 de maio de 2017 às 20:09

- Atualizado há um ano

O objetivo que era reverter a vantagem do rival não foi alcançado. Nada que diminua a confiança do Bahia, que precisará vencer o Vitória no Barradão para conquistar o 47º título baiano. Mandante nos últimos dois clássicos na Fonte Nova e que tiveram torcida única, o tricolor vê agora o Leão preparar suas armas de “intimidação”.  Eduardo garante que o time está confiante no título baiano (Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia)A promoção na venda de ingressos e as provocações nas redes sociais já estão rolando. Para o lateral-direito, Eduardo, nada disso é capaz de afetar o elenco para a grande decisão de domingo, às 16h, no Barradão. “Na verdade, é mais jogada de marketing para os torcedores irem (ao estádio). Vai adiantar de nada. Não acho que provocação ganhe jogo. Eles têm que mostrar para a gente que podem vencer. Temos total convicção de que vamos conseguir. Fizemos dois bons jogos contra eles. Por acidente de percurso, fizemos gol contra e demos a vantagem para eles. Mas um gol nos dá o título. Não está distante. Quem viu os dois últimos jogos sabe quem realmente tem mais condições. O jogo é jogado. A gente vai para cima”, garante. Será o quarto Ba-Vi em um intervalo de 10 dias. Apesar de admitir o cansaço pela sequência de partidas decisivas, Eduardo acha que a equipe está sofrendo com outro tipo de desgaste, mas acredita que  os jogadores possuem totais condições de conquistarem o título no domingo. “Acho que jogos desse tipo o desgaste é mais emocional. O emocional, às vezes, ultrapassa o físico. Vai ser um jogo muito bom, muito bem disputado. Dessa vez o resultado vai ser diferente”, confia.  Aos 30 anos, o experiente lateral, com passagens por diversos clubes como Vasco, Criciúma e Atlético Paranaense, tem disputado os seus primeiros Ba-Vis em 2017 e se derrete ao falar do clássico. “Muito diferente dos clássicos que vivi antes. Joguei Atletiba, Vasco e Flamengo. Eu não tinha dimensão do que era o Ba-Vi. É assustador. É uma tradição muito forte. Só tenho que parabenizar os dois clubes pela história que têm. Como a gente sabe, só o Bahia tem título Brasileiro e, na história, o Bahia é o maior do estado”.Mesmo assim, ele não esconde a ansiedade pela possibilidade de conquistar mais um título. “É a chance de marcar história no clube. Só dessa forma que a gente consegue ser ídolo. O jogador só consegue ficar na mente do torcedor quando carrega taça”.