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Jogador quebrou jejum de sete jogos sem gols dos atacantes do Bahia
Gabriel Rodrigues
Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 19:16
- Atualizado há um ano
O Bahia versão 2018 tem demorado para engrenar. Em cinco jogos na temporada, o tricolor venceu apenas dois. O segundo deles quebrando algumas marcas que ainda não haviam sido alcançadas em 2018. A principal delas: gols de atacantes.
Até o triunfo por 2x0 sobre o Altos, pela segunda rodada da Copa do Nordeste, seis atacantes haviam se revezado no ataque: Edigar Junio, Hernane, Elber, Zé Rafael, Júnior Brumado e Kayke. Todos passaram em branco.
Os homens de frente do Esquadrão não marcavam há sete jogos. A última vez havia sido na vitória contra o Santos, em novembro do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro. No período, Edigar Junio ainda desperdiçou duas cobranças de pênalti na Fonte Nova, contra Chapecoense e Botafogo-PB.
Foi então que brilhou a estrela de Kayke. O camisa 21 já havia ficado sem marcar na sua estreia contra o Fluminense de Feira, pelo Campeonato Baiano, mas precisou de apenas 16 minutos para aproveitar o belo lançamento de Vinícius, vencer a marcação na velocidade e fuzilar o goleiro do time do Altos, fazendo assim o primeiro gol do tricolor no Nordestão.
“Fiquei muito feliz pelo gol. No jogo passado, comecei jogando e consegui atuar os 90 minutos. Independente de estar começando ou entrar no decorrer da partida, o importante é ser profissional e fazer o melhor para o Bahia”, avaliou Kayke.
O gol aliviou a pressão sobre o tricolor e deu tranquilidade para que o mesmo Kayke fizesse boa jogada no lance do segundo tento tricolor, feito por Zé Rafael. De quebra, ele ainda colocou uma pulga na orelha do Guto Ferreira para o duelo de domingo, contra o Jacobina, às 16h, pelo estadual. Com tempo maior de descanso e precisando do resultado positivo, o treinador não deve mexer muito no time. Pressão bem-vinda Se engana quem acha que a pressão da torcida por resultados melhores estava incomodando o atacante de forma negativa. Segundo Kayke, a cobrança deve ser usada como combustível para que a equipe possa alcançar voos cada vez mais altos. “A pressão é bem-vinda, ainda mais quando você veste camisa de um gigante. A gente está no maior do Nordeste, atual campeão. Sabemos da pressão, da torcida apaixonada e gigantesca que vai sempre cobrar. Tenho certeza que este ano a gente vai conquistar grandes coisas”.
Depois, Kayke finalizou. “O time é muito bom, tem qualidade técnica, mas ainda é só o começo. Gradativamente vem evoluindo. Venho trabalhando para ser titular, mas com todo respeito aos meus companheiros. Eu quero ajudar”, completou.