Élber já tem mais participações em gols do Bahia do que Gilberto

Evolução aconteceu a partir da chegada de Enderson Moreira

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  • Bruno Queiroz

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 16:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

Foram 27 partidas e só um gol chorado marcado, no triunfo por 3x0 sobre o Vasco, na Fonte Nova, até Enderson Moreira chegar ao Fazendão. Logo na estreia do novo técnico, na semifinal da Copa do Nordeste diante do Ceará, no Castelão, o camisa 7 marcou o gol que garantiu a vitória por 1x0. De lá para cá, as coisas mudaram para melhor.

Sob o comando de Enderson, Élber atuou em 25 jogos, 15 deles como titular. Antigo alvo de críticas por parte da torcida, tornou-se nada menos do que o jogador do elenco com mais participações diretas em gols na Série A, nove, tendo marcado quatro vezes e dado outras cinco assistências, mesmos números que detém desde a chegada do atual treinador.

"Nas primeiras entrevistas que dei, falei que não era um jogador que fazia bastante gol, mas que sempre deixava uns ali. Estou em um momento bom, não só de assistências, mas também de gol", disse o atacante, em uma autoavaliação.

Com a possível ausência de Gilberto, que segue tratando um estiramento no ligamento colateral medial, Élber passa a ser uma das principais esperanças do torcedor tricolor para o Ba-Vi deste domingo (11), às 16h (Horário da Bahia), no Barradão. Sobre iminência de poder ser decisivo, assim como fora no triunfo por 1x0 sobre a Chapecoense, no qual marcou o único gol da partida, ele prefere dividir a responsabilidade com os companheiros.

"Nas partidas, eu sempre procuro dar o meu melhor, sendo com gols ou de outra forma. Fiz o gol, mas não só eu fui decisivo. Gregore, Ramires, Zé, que me deu o passe. Fizemos um grande jogo", elogiou.

Marcelo Ramos no CT E para tentar manter a “fase goleadora”, Élber bateu até um papo com Marcelo Ramos, sexto maior artilheiro da história do Bahia com 128 gols, que fez uma visita ao Fazendão na tarde desta terça-feira (6). Marcelo foi ídolo também no Cruzeiro, clube em que Élber foi formado.

"Eu lembro muito pouco. Sei que é um grande atacante, fez muitos gols por onde passou. Eu conversei com ele um pouco lá no Cruzeiro, é um cara que pode ser espelho para nós atacantes", afirmou.

Marcelo Ramos reencontrou também o goleiro Anderson, com quem jogou no Santa Cruz, em 2009. Das mãos do ex-companheiro recebeu uma camisa do clube. Ele foi ao Fazendão a convite de Gilberto, que também atuava nas divisões de base do clube coral quando Marcelo atuava lá. Também ganhou uma camisa do atual camisa nove do Esquadrão.