Eleição em dois turnos não favorece Paulo Carneiro

Por Editoria de Esporte

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Publicado em 1 de abril de 2019 às 05:00

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A grande discussão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) do Vitória, no domingo (31), foi a adoção ou não de dois turnos para as eleições de abril, cuja antecipação já havia sido votada anteriormente. A decisão acabou sendo bastante apertada, com apenas quatro votos de diferença entre a proposta de dois turnos e a de turno único (288 x 284).  A eleição em dois turnos acabou sendo uma derrota para o ex-presidente Paulo Carneiro, que já se lançou como candidato para o novo pleito. Com muitos apoiadores, provavelmente ele seria eleito em turno único. Já em dois turnos, a disputa deve ser mais equilibrada. O nome de Carneiro possui também muitos críticos, que devem se dividir em outras chapas no primeiro turno e podem se unir no segundo.

Viana critica possível ‘golpe’ A votação para fazer as eleições do Vitória em turno único, algo que não é previsto no estatuto, foi considerada uma tentativa de golpe por adversários de Paulo Carneiro, que não engoliram os argumentos de que o novo presidente deveria assumir o clube antes do início da Série B. O ex-presidente Raimundo Viana não teve papas na língua. “Vencemos a tentativa de golpe!” , bradou ‘Vovô Mundico’, como ficou conhecido o advogado.

Leão terá equipe de transição Uma das primeiras ações após a AGE será a criação de uma equipe de transição pelo presidente do Conselho Deliberativo Robinson Almeida. De acordo com ele, um grupo de rubro-negros notáveis, sem relação com chapas, passará a acompanhar o dia-adia do Vitória a partir de hoje. Para Almeida, a equipe de transição é necessária para que os candidatos tenham maior ciência das reais condições do Leão, atualmente.