Elenco do Bahia encerra protesto por salários e Daniel prega união

Tricolor quitou mês de agosto e jogadores voltaram a conceder entrevista

Publicado em 4 de outubro de 2021 às 15:36

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia tem vivido dias difíceis na temporada 2021. Se dentro de campo a equipe luta para sair da zona de rebaixamento e evitar uma queda dramática para a Série B, fora dele o time tem convivido com o atraso no pagamento dos salários. 

Nas últimas semanas o elenco tricolor realizou protestos por conta do não recebimento dos vencimentos. Eles ficaram sem falar com a imprensa durante a partida contra o Internacional. Durante a semana, apenas atletas recém-chegados ao clube, como Marcelo Cirino e Raí Nascimento - que ainda não estrearam -, foram aos microfones. 

Como o Bahia quitou o mês de agosto e promete pagar setembro nos próximos dias, os jogadores voltaram a conceder entrevista. Na manhã desta segunda-feira (4), o meia Daniel foi o escolhido para responder às perguntas. Questionado sobre o movimento, ele diz que não trata como um protesto e garante que o clima dentro do clube é de união. 

"A palavra não é nem protesto. Acho que foi uma conversa verdadeira, sincera, como sempre aconteceu aqui dentro entre jogadores e diretoria. Ninguém ficou sem falar, teve entrevista de jogador, pelo que vi, apresentação do Cirino, do Raí”, iniciou ele. 

“A única coisa que posso falar para o torcedor é que o clima aqui dentro do Bahia é só um, é todo mundo unido, o foco é tirar o time o mais rápido dessa situação. É só isso no que a gente está preocupado, em tirar o time dessa zona e contra o Corinthians conseguir um triunfo lá de qualquer jeito", completou.

Por falar em Corinthians, nesta terça-feira (5) o tricolor encara o time paulista, às 21h30, na Neo Química Arena, em São Paulo. O time está sem situação delicada na Série A e precisa pontuar para ter chances de sair da zona de rebaixamento. 

Apesar de Dabove não ter confirmado a equipe titular, Daniel está cotado para começar jogando. Desde a chegada do argentino - que ainda não repetiu escalação -, o meia tem oscilado entre o banco de reservas e a titularidade. 

"Tem que continuar trabalhando, não posso desanimar, nosso treinador já demonstrou que ele tem uma linha de trabalho que monta o time muito em função do time que vai jogar contra. Muitos jogadores às vezes não estão na relação, depois jogam de titular, ficam no banco, entram. Ele está mostrando que vai utilizar todo mundo, que é um grupo, que ele não tem os 11 definidos. Isso é legal, aumenta a competitividade, todo mundo fica motivado", afirmou o camisa 8.