Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Mecanismo do 'circuit breaker' foi acionado quando volume de negócios recuava 10,47%. A última vez que a medida foi acionada foi no dia 22 de outubro de 2008, quando o Ibovespa caía 10,18%
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2017 às 10:39
- Atualizado há um ano
O mercado financeiro segue tenso nessas primeiras horas da manhã. Vinte minutos após a abertura dos negócios, a Bolsa de Valores de São Paulo caía mais de 10% e acionou o mecanismo do 'circuit breaker', que suspende a venda e a compra de ações por vinte minutos. O objetivo da medida é acalmar os investidores e evitar quedas maiores. Foto: DivulgaçãoO recuo registrado até então pelo Ibovespa, principal índice da bolsa, era de 10,47%. O mercado reage às notícias de que o presidente Michel Temer teria sido gravado dando aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMBD-RJ), preso na Lava Jato. O áudio teria sido registrado pelo dono da JBS, Joesley Batista, e faria parte de delação premiada do executivo, segundo informações do jornal O Globo. Quando a notícia foi divulgada ontem, os mercados de ações e de dólar estavam fechados.
A forte queda desta manhã é puxada pelos papéis de empresas estatais, como o Banco do Brasil e a Petrobras. As ações da Vale também caíam. Apenas as ações de empresas exportadoras, principalmente do setor de celulose, registravam alta.
A última vez que o circuit break foi acionado foi no dia 22 de outubro de 2008, quando o Ibovespa caía 10,18%. A notícia de que o Ministério da Fazenda havia permitido a compra de parcelas de bancos privados por bancos púbicos. O temor era de que, em meio à crise mundial, as instituições pudessem estar falindo.