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Em parceria com a Rede Bahia e a FBF, dupla Ba-Vi lança campanha e pede respeito


 

"#BaViDePrimeira - Dois times, duas torcidas, um clássico" pede mais tolerância

  • Da Redação

Publicado em 12/04/2017 às 20:06:00
Atualizado em 17/04/2023 às 00:08:04

No lugar da tradicional assinatura de contrato, um abraço simbólico. Nesta quarta-feira (12), representantes da Rede Bahia se reuniram com os presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana, e do Vitória, Ivã de Almeida, além do presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, para lançar a campanha #BaViDePrimeira - Dois times, duas torcidas, um clássico.Roberto Appel e João Gomes, da Rede Bahia, receberam o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, e os presidentes Ivã de Almeida, do Vitória, e Marcelo Sant'Ana, do Bahia (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO)O diretor Executivo de Televisão da Rede Bahia, João Gomes, explica o objetivo da campanha publicitária, que contará com vídeos e anúncios para promover a tolerância entre rubro-negros e tricolores. “A campanha prega a tolerância. Não tem posicionamento ou relação com torcida única ou separada. Isso é de competência dos órgãos responsáveis. O que queremos com essa campanha é pedir respeito, tolerância nos estádios, no entorno e no dia a dia. Nos bares, em casa, em todo lugar. É o respeito pelo próximo, independente de qualquer coisa”, explica.O presidente tricolor, que participará de um dos diversos vídeos que serão veiculados, falou sobre a campanha e adiantou seu posicionamento sobre torcida única. “O clássico é isso, uma festa que temos no futebol. Vivemos em um mundo muito carente e intolerante. Não vou deixar a criminalidade vencer. Todos querem seguir um caminho de união. Já adianto, enquanto eu for presidente do Bahia, não vou aceitar torcida única. Se for imposto judicialmente, vamos entrar com recurso e vou protestar dentro do estádio”, avisa Sant’Ana.O rubro-negro Ivã de Almeida também é favorável à campanha. Ciente de que a dupla ainda pode se encontrar mais seis vezes esse ano, ele torce por um clima de paz. “A rivalidade deve ficar dentro de campo, com atletas, treinadores. Estamos juntos nessa corrente. Claro que cada um torce para o seu clube de coração, mas tem que existir respeito acima de tudo”, opina.Além dos dirigentes, a campanha contará com torcedores e artistas.