Em show na Praça Municipal, Bell só toca clássicos na abertura oficial

Com tema "das antigas", Baile de Carnaval na Praça Municipal aconteceu após entrega de chaves

  • Foto do(a) author(a) Alexandro Mota
  • Alexandro Mota

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 00:00

- Atualizado há um ano

Bell comanda abertura do Carnaval na Cidade da Música só com canções antigas (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO)Um palco que poderia ter sido batizado de máquina do tempo foi montado na Praça Municipal, para que Bell Marques lembrasse, ontem à noite, os grandes sucessos dos seus 38 carnavais. “Aqui é um lugar muito especial para a história da música e do Carnaval de Salvador e trazer essa abertura da festa este ano para cá é um movimento de resgatar isso”, opina Bell, se referindo a praça ocupada ontem por bellzeiras, em maioria, e bellzeiros. 

Para dar uma volta nesse mundo carnavalesco, Bell começou o show cantando Selva Branca; emendou com Na Fissura do Cheiro, sucesso do Chiclete com Banana de 1986; colocou o público para dançar com Suinga Índia e intimou que Carnaval é época de cantar Fazer Amor.

Veja tudo o que está acontecendo no CarnavalAcompanhe em tempo real o primeiro dia de CarnavalVeja programação completa dos bairros e circuitos

No fim da primeira canção, foi interrompido pelo públicocom o coro de “Ei, ei, ei, Bell é nosso Rei”. Faixas de fãs na frente do palco reverenciavam o artista e, emocionado, Bell deu a largada ontem a mais um Carnaval. “A abertura do Carnaval tem uma magia muito bacana para as pessoas e isso é muito positivo. Muitos artistas queriam estar aqui, mas pela minha história do Carnaval, eu acho que eu fui quem mais tocou carnavais initerruptamente, eu fico muito feliz de fazer essa abertura”, avalia. Deolinda, Nilda e Angelina na praça para curtir BellO público maduro, acompanhado de crianças, deu um tom familiar ao baile. Atraído pela animação de Bell, o motorista Roque Teixeira, 44 anos, foi curtir o que para ele será o único dia de Carnaval. “Bell tem tudo a ver com a abertura do Carnaval, ele já fez muita história com o Chiclete e ainda está fazendo, se eu não fosse trabalhar iria colar nele todos os dias”, conta.

O clima era o mesmo para Deolinda Montezuma da Silva, 39. “Briguei com meu marido, que não gosta de festa, para vir pra cá. Ele vai me levar pra ilha, mas antes eu tinha que vir pelo menos um dia de Carnaval e ainda bem que foi com Bell”, contou aos risos a auxiliar administrativa.

Conheça as músicas que marcam a vida de Bell: