Em situação delicada na Série A, Bahia recebe o Atlético-MG

Tricolor entra em campo às 20h, no estádio de Pituaçu

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

A luta para fugir da briga contra o rebaixamento segue intensa no Bahia. Pouco tempo depois de ficar no empate por 1x1 com o lanterna Goiás, na sexta-feira passada, o Esquadrão volta a entrar em campo hoje. A partir de 20h, o tricolor recebe o Atlético Mineiro, no estádio de Pituaçu, em jogo pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Diante de um dos principais candidatos ao título do Brasileirão, o Bahia repete a sina dos últimos jogos e tem no triunfo um objetivo claro para não terminar a rodada entre os quatro últimos colocados da competição.

Além disso, a equipe do técnico Mano Menezes tenta não voltar à rotina de acumular jogos sem ganhar na Série A. Depois de quebrar a sequência de nove confrontos de jejum ao bater o Botafogo, por 2x1, no Rio de Janeiro, o time parecia que iria engrenar na competição, mas já são duas partidas sem vitórias. Nos últimos 14 jogos disputados, o Esquadrão somou apenas dois triunfos, o que justifica a proximidade da zona de rebaixamento.

Para sair de campo com os três pontos hoje, o Bahia vai ter que se superar. Dos sete embates que fez fora de casa, o Atlético-MG conseguiu vencer três. Além disso, o time mineiro costuma colocar muita intensidade durante as partidas e tem a característica de apertar o adversário no campo de defesa, o que explica a equipe ter o melhor ataque da Série A, com 30 gols anotados em 15 partidas.

De acordo com o comandante Mano Menezes, contra o Galo o Bahia vai precisar de uma postura diferente. Para ele, o time não pode deixar para reagir apenas quando sofrer o gol, como aconteceu diante dos goianos.

“Penso que a equipe deve mudar um pouco esse comportamento de primeiro sofrer o gol e depois ter reação. Esse é um problema de comportamento. Não uma questão tática ou estratégica que decidimos antes. Precisamos corrigir. Não precisamos estar sofrendo como estamos sofrendo para depois ter esse tipo de comportamento”.

Depois, continuou. “As oscilações acontecem. A gente tem que ter maturidade para saber conviver com elas e apresentar soluções no próximo jogo. Temos um grande adversário, que é o Atlético-MG. E teremos três jogadores fora. Vamos ter que encontrar soluções para fazer um jogo digno de Bahia, que é o que nós queremos fazer”, analisou Mano.

PROBLEMAS Como bem lembrado por Mano, o Bahia vai ser obrigado a mexer no time que entra em campo hoje. Rossi e Élber foram expulsos em Goiânia e estão fora da partida. O mais cotado para ficar com a vaga no ataque é o meia-atacante Fessin, autor de um gol no último jogo. Marco Antônio e Alesson aparecem como alternativas. Clayson e Gilberto são os outros titulares do setor. 

A boa notícia pode ficar por conta do retorno de Ernando. O zagueiro voltou a treinar no campo após reclamar de dor na panturrilha e pode voltar a ser improvisado como lateral direito, ganhando a vaga de Nino Paraíba. O zagueiro Anderson Martins, por sua vez, foi relacionado pela primeira vez e pode aparecer. 

A mudança no tricolor vai passar também pelo comando técnico. O próprio Mano recebeu cartão vermelho por reclamação contra o Goiás e não vai poder dirigir o time. O auxiliar Cláudio Prates será o técnico interino.

Enquanto isso, o Atlético-MG vive situação oposta. Com os retornos do venezuelano Savarino, do paraguaio Júnior Alonso e do equatoriano Alan Franco, o treinador argentino Jorge Sampaoli tem praticamente força máxima para pegar o Bahia. O desfalque fica por conta do volante Allan, que recebeu o terceiro cartão amarelo no empate em 1x1 com o Fluminense e vai cumprir suspensão.