Entre Irmãs estreia nesta terça (2) com material inédito para TV

Série é exibida até sexta-feira (5), depois de O Outro Lado do Paraíso

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  • Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 18:15

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Um épico feminino e intimista, que retrata a emocionante e dramática história de duas irmãs com destinos antagônicos em um período de transformações políticas e sociais. Assim é Entre Irmãs, série em quatro episódios que a Globo exibe desta terça-feira (2) até sexta-feira (5), depois da novela O Outro Lado do Paraíso. No sertão de Pernambuco dos anos 30, a sonhadora Emília (Marjorie Estiano) quer se mudar para a cidade grande, enquanto a impetuosa Luzia (Nanda Costa) se conforma com a realidade, ao mesmo tempo em que lida com as dificuldades de ter um braço atrofiado por um acidente na infância. Criadas pela tia Sofia (Cyria Coentro), que ensinou as duas a costurar, as irmãs veem a vida mudar quando são separadas, ainda jovens: Luzia é sequestrada por um bando de cangaceiros, liderado por Carcará (Júlio Machado).

Inspiração no filme A série, que já está disponíveis para assinantes da Globo Play, é um desdobramento do filme homônimo, escrito por Patrícia Andrade e dirigido por Breno Silveira, uma coprodução da Globo Filmes com a Conspiração Filmes. Desde o início do projeto, inspirado no romance “A costureira e o cangaceiro”, de Frances de Pontes Peebles, Entre Irmãs foi pensada para ser exibida no cinema e na televisão. Coube a Patrícia Andrade a missão de escrever roteiros nos dois formatos. “A série tem muitas cenas novas, especialmente das protagonistas Emília e Luzia. Temos entre 20 e 30 minutos de material inédito, que desde o início foi pensado e reservado para a TV”, explica Patrícia. Carcará é líder dos cangaceiros em Entre Irmãs (Foto: Divulgação/TV Globo) “Desde o início, pelo tamanho e diversidade da história e pela quantidade de personagens, avaliamos que ‘Entre Irmãs’ deveria ser uma série também. Então eu e Patrícia Andrade trabalhamos nessa encomenda. A espinha dorsal é a mesma mas, na TV, há pequenas cenas que explicam melhor as personagens”, complementa o diretor Breno Silveira. No elenco da série destacam-se também Julio Machado, como o temido cangaceiro Carcará; Rômulo Estrela, como o ambíguo “príncipe encantado” Degas; Letícia Colin, que vive Lindalva, uma jovem muito à frente do seu tempo; Cláudio Jaborandy, cujo Dr. Duarte entende mais de frenologia, a ciência que estuda, do que do próprio filho; e Rita Assemany, a D. Dulce, que deposita todo o amor no único filho, Degas, e acredita que pode moldar a nora às normas dos Duarte Coelho. Entre as participações especiais estão as de Ângelo Antônio (Dr. Eronildes) e Fábio Lago (Orelha). Irmãs são surpreendidas por cangaceiros (Foto: Divulgação/TV Globo) Uma das protagonistas da série, a atriz Nanda Costa participa da produção também em outra função: ao lado de Lan Lanh e Sambê, ela compôs a música de abertura da série, Aponte, gravada por Maria Bethânia. O single será lançada em breve pela Biscoito Fino. “Estava tão envolvida com os roteiros que, antes mesmo de viajar para o sertão para gravar, comecei a compor a música com o Sambê e com a Lan Lanh. Tudo começou de forma muito despretensiosa. Ter nossa música gravada pela Bethânia é um sonho, fechamos o ano com chave de ouro”, conta Nanda. “Imbuída pelo roteiro da Patrícia Andrade, a Nanda trouxe essas imagens vivas e poéticas do sertão, que foram uma inspiração. Ela começou a escrever a letra com o Sambê e eu complementei. Desde o início tive a intuição de que a voz seria a da Bethânia. Tenho 30 anos de carreira e é uma emoção enorme. Bethânia se apossa da música de uma maneira única”, conta Lan Lanh.