Equipe de transição do governo de Bolsonaro terá até 50 pessoas

As 50 pessoas da equipe de transição serão nomeadas para Cargos Especiais de Transição Governamental

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  • Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 06:00

- Atualizado há um ano

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, se encontrará com o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS),  amanhã, quando Padilha receberá os primeiros nomes da equipe de transição do novo governo. “Lorenzoni me disse  que na quarta-feira (amanhã) a intenção é vir com os primeiros nomes para composição da equipe de transição. Esta equipe terá até 50 pessoas”, explicou Padilha,informando que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, terá à disposição pelo menos 10 mil cargos de livre nomeação a partir da posse.

As  50 pessoas da equipe de transição  serão nomeadas para Cargos Especiais de Transição Governamental. Esses cargos poderão ser ocupados a partir de hoje.  Essa equipe nomeada em caráter especial receberá salários que vão de R$ 2.585,13 até R$ 16.581,49. São oito cargos diferentes, de indicação de Bolsonaro. Vinte e cinco desses indicados receberão R$ 9.926,60 e dez terão salário de R$ 13.036,74. São os dois cargos com o maior número de ocupantes. O cargo de coordenador é o de maior salário, mas se Lorenzoni for o indicado, ele não poderá receber a remuneração, uma vez que já recebe como deputado federal e não poderá acumular as duas funções. 

 Estrutura 

Cada um dos integrantes da equipe do presidente eleito receberá um telefone celular com acesso ao sistema chamado Governa. É nesse sistema que foram inseridos todos os dados do atual governo, desde cargos do serviço público até programas e obras em andamento.

O governo de transição vai trabalhar em uma estrutura já organizada, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado a 4 quilômetros do Palácio do Planalto. Os trabalhos de transição entre os governos Temer e Bolsonaro ocuparão a ala norte do CCBB, uma área de 1.950 m². Lá estarão os gabinetes dos futuros presidente e vice-presidente, além de mais 20. “Objetivo é trabalhar por uma transição tranquila e transparente”, disse Padilha.