Eriksen agradece carinho que recebeu após mal súbito: 'Estou bem'

Jogador da Dinamarca postou foto do hospital, onde segue internado

Publicado em 15 de junho de 2021 às 10:58

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Reprodução

O meia Christian Eriksen usou as redes sociais para agradecer as mensagens de carinho que recebeu depois de sofrer um mal súbito durante uma partida entre a Dinamarca e a Finlândia, pela Eurocopa, no final de semana. Nesta terça-feira (15), Eriksen compartilhou uma foto mostrando que está se recuperando bem.

"Olá a todos! Muito obrigado pelo carinho, saudações e as incríveis mensagens de todo o mundo. Significa muito para mim e toda a minha família. Estou bem - dentro das circunstâncias", escreveu o atleta dinamarquês. "Ainda tenho que fazer alguns exames no hospital, mas me sinto bem. Agora, eu vou torcer pelos garotos da seleção da Dinamarca nos próximos jogos. Joguem por toda a Dinamarca", acrescentou.

Ontem, colegas de seleção já haviam dito que o meia de 29 anos estava bem. O goleiro Schmeichel afirmou que Eriksen estava "bem e sorrindo". O jogador vai seguir internado no Rigshospitalet, em Copenhague, sem previsão de alta. 

Eriksen passou mal aos 42 minutos do primeiro tempo da partida. Ele caiu no gramado repentinamente e foi atendido de maneira imediata. No campo, os médicos prestaram socorro ao jogador por cerca de 15 minutos. Depois, já acordado, ele foi retirado de maca do estádio. 

Continuidade ou não da carreira Os médicos ainda estão avaliando Eriksen e não se sabe exatamente o que aconteceu com ele. Para o cardiologista Sanjay Sharma, da St. George's University of London, vai ser difícil o meia retomar a carreira. Sharma era médico do Tottenham, clube que Eriksen jogou por muitos anos, e acompanhava seus exames, que sempre foram normais, afirma. 

Mesmo que Eriksen queira voltar, leis rígias na Itália podem impedir - atualmente ele defende a Inter de Milão. Na Itália, as leis são muito, muito rígidas e entendo que seria contra a lei ele praticar esportes competitivos na Itália. Outros países são um pouco mais liberais e respeitam a autonomia do atleta, então na melhor das hipóteses ele consegue colocar um desfibrilador e pode jogar em alguns países. Mas na maioria das situações como esta, é uma situação de fim de carreira", avalia.