Escola demolida na Palestina será reconstruída com 300 novas vagas

Essa a 12° de 16 escolas que serão reconstruídas pela gestão municipal

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  • Nilson Marinho

Publicado em 16 de janeiro de 2019 às 13:38

- Atualizado há um ano

. Crédito: Mauro Akin Nassor/CORREIO

As paredes da Escola Municipal Maria Rosa Freire, localizada no bairro da Palestina, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, vieram abaixo na manhã desta quarta-feira (16). Um trator posicionado em frente à unidade de ensino foi o responsável por sua demolição que teve início às 10h. Mas a destruição tem um motivo: a prefeitura vai reconstruir o espaço ampliando o número de vagas.

Essa foi a 10° unidade de ensino municipal demolida pela prefeitura. A gestão deve reconstruir outras seis ao longo deste ano. O investimento é de R$4 milhões e o projeto prevê a construção de três pisos, implantação de brinquedoteca, biblioteca e elevador. 

Quando estiver pronta, daqui há um ano - prazo de conclusão das obras -, a unidade, que hoje conta com 216 alunos, ampliará o número de vagas, de acordo com o prefeito ACM Neto, para mais 300, o que representa um aumento de quase 50%.  Prefeito ACM Neto assinou ordem de serviço que autorizou a demolição do antigo prédio (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) Mudanças A diretora Rosângela Araújo, 41 anos, conta que crianças de três a cinco anos serão acolhidas no espaço. Ela ressaltou que a comunidade recebeu a notícia da reconstrução da escola com um "misto de tristeza e alegria". 

"Tristeza porque essa é a nossa primeira escola do bairro, construída pelos próprios moradores. Muitos professores não vieram para não ver a demolição. Mas também carregamos um sentimento de alegria, pela melhoria que o novo espaço trará para os nosos alunos", disse a diretora. 

"Portanto, esse misto de alegria e saudosismo, em muito pouco tempo, vai ser substituído apenas, exclusivamente, pela satisfação de ver essa nova escola construída", disse o prefeito ACM Neto. Rosângela Araújo, diretora da unidade da unidade, ao lado da vice-diretora, Eliomar Dias (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) O prefeito garantiu que a escola oferecerá uma educação em tempo integral servindo até cinco refeições para alunos do grupo três, quatro e cinco da educação infantil. 

"Vão ficar aqui dois turnos. Os pais e as mães vão deixar os filhos no começo do dia e só buscarão no fim da tarde.  Assegurando o direito de buscar o seu sustento, sabendo que suas crianças estão bem cuidadas e assistidas", completou o prefeito. 

Comunidade A dona de casa Joseane Andrade, 36, conta que a reconstrução da escola vai garantir que outras mães, assim como ela, possam ter um espaço pedagogicamente adequado para deixar seus pequenos. Dona de casa Joseane Andrade, 36, comemorou a ampliação do número de vagas ao lado de sua filha Ludmila dos Santos, 6 (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) "A escola sempre foi nota 10, não tenho o que reclamar e vai melhorar ainda mais. As mães sempre reclamam sobre o número de vagas, que são poucas por aqui. Eu, por exemplo, tive que ficar na fila de espera para matricular uma das minhas duas filhas, isso deve melhorar também", comentou. 

O prefeito afirmou que encerrou 2018 com 44 mil alunos devidamente matriculados. Em 2013, quando assumiu a prefeitura o número de vagas oferecido pelo município era de apenas 18 mil.

*Sob a supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier