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Publicado em 11 de março de 2020 às 11:57
- Atualizado há um ano
Espaço destinado a públicos maiores, a Escola, enquanto instrumento formador de opiniões, tem a capacidade de influenciar mentes, alterar comportamentos e gerar movimentos em grande escala.
Enquanto espaço comum a todo tipo de indivíduo, o múltiplo, o diverso, deixa de ser objeto de insegurança, medo e fuga, para ser pauta favorável ao empoderamento, oportunizando aliança entre opostos, dando condição à liberdade de expressão e definição de um espaço social seguro e sem melindro.
Somos idênticos em essência, somos próximos daquilo que origina o que sentimos, no entanto, em se tratando de evolução, é comum pensarmos e agirmos diferentemente; o que nos torna diferentes. Mediante tantas diferenças culturais, sociais, de gênero, dentre muitas outras, nasceu a necessidade de compreendermos e desenvolvermos, a partir de nós mesmos, inclusive, o conceito de compreensão, que vai muito além de mera aceitação.
Se desejarmos compreender a realidade como ela é, então, não devemos testemunhar só por vontade própria, e sim, por compreendermos que somos e fazemos parte de um mesmo processo, cada um em sua medida.
Acusar, condenar, julgar e excluir não resolve problemas, só os agrava, ampliando em quem faz o que há de pior em si, negando, assim, a força de evolução, que nos indica que o reino animal é um reino anterior ao hominal.
Sendo assim, em pleno século XXI, é inconcebível vermos pessoas desmerecendo seu semelhante por não compreender o diverso que envolve o todo da vida, em busca do Uno.
Compreender não é tarefa fácil, pois exige do praticante consciência e autoconhecimento, duas atividades que requer tempo, prontidão cerebral e disciplina para serem edificadas ao longo da vida de um indivíduo.
Na era contemporânea, a Escola assumiu alguns papéis que, até seu início, eram atribuídos à família, dentre eles o de construir disciplina e valores nos educandos. Em razão desta demanda, a Escola ficou dividida entre dar alguns princípios de educação doméstica e construir limite e conteúdos necessários à inserção deles no mercado de trabalho, dentre outros quesitos que cabem a tal instituição.
Diante destas tarefas, a Escola ficou encarregada de colaborar com a família, em condição de parceria, em despertar, construir e desenvolver a virtude da compreensão, como recurso de prioridade máxima para viver e conviver em estado de equilíbrio consigo mesmo e com todos aqueles que o rodeiam.
A Escola, representada hoje, como um espaço cultural, diverso e de troca e construção de conhecimento, favorece a toda sua comunidade a possibilidade de empoderar-se pelo que se é, e não pelo que se tem; pela sua causa, e não pela sua luta, até porque quem ainda precisa gritar para sustentar o que sente, pensa e age, ainda não percebeu que a suavidade esculpe e abre portas.
Carina Sales é Diretora da Ananda Escola e Centro de Estudos, orientadora da Disciplina Iniciação à Consciência e da Disciplina Consciência, Neuroeducadora e Especialista em Educação Infantil.
Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade dos autores
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