Escola municipal será reconstruída e aumentará em 8 vezes número de vagas

Unidade na Ribeira receberá 770 alunos em 2020

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  • Nilson Marinho

Publicado em 11 de fevereiro de 2019 às 14:23

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Valter Pontes/Secom

Daqui a um ano, prazo de conclusão das obras, o Centro Municipal de Educação Infantil Eloyna Barradas, localizado no bairro da Ribeira, terá 22 salas e capacidade para atender 770 alunos. O cenário será bem diferente, já que, antes da reconstrução, o prédio só comportava seis salas de aula, com um quadro de alunos formado por 90 crianças de dois a cinco anos. 

Na manhã desta segunda-feira (11), toda a estrutura do centro, que fica na Rua Clóvis de Almeida Maia, veio abaixo, logo após o prefeito ACM Neto assinar a ordem de serviço que autoriza a demolição do espaço. Na reconstrução, serão investidos R$ 11,3 milhões na Eloyna Barradas, a 14ª de 16 unidades de ensino que será reerguida - essa será a escola com maior investimento pela prefeitura.  “São unidades que não ofereciam boas condições de funcionamento, conforto e segurança para a realização de atividades pelos professores e alunos. As novas escolas serão modernas, bem equipadas e que não vão deixar a desejar em comparação a qualquer unidade particular da cidade”, ressaltou ACM Neto.

Os recursos para a obra são oriundos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação (MEC). 

O espaço já estava desativado e os alunos foram relocados para um prédio alugado pela prefeitura, onde funcionava a igreja Batista de Itapagipe, no bairro vizinho de Massaranduba.  Foto: Valter Pontes/SECOM Novo espaço A diretora da escola, Carolina de Almeida, está animada com a reforma. Ela acredita que a ampliação do espaço vai acabar com a fila de espera para as matriculas - atualmente, há cerca de 82 crianças esperando para tentar uma vaga.“É muito triste ter que dizer não para uma mãe que precisa ver o seu filho estudando para conseguir trabalhar. É um presente para a nossa comunidade”, disse. Quando estiver pronto, o centro terá pátios cobertos, parque infantil, guarita, jardim, lactário, berçários, sala de artes, cozinha e lavanderia. Serão 11 salas para os grupos II e III, com funcionamento em período integral, e outras 11 salas para os grupos IV e V, com funcionamento em meio período.

O pequeno Walter Gabriel, de três anos e meio, mora a menos de 100 metros da unidade de ensino que será reconstruída. Atualmente, segundo o avô, o pedreiro Ademilson Silva Santos, 55, o neto precisa caminhar por cerca de 20 minutos, na companhia da mãe, até uma escola em um bairro vizinho. O problema, finalmente, vai ter fim."Uma tranquilidade saber que ele vai poder estudar tão perto de casa. Fico feliz, o bairro precisava dessa reforma", comemorou. Reconstruções De acordo com Bruno Barral, titular da Secretaria Municipal de Educação (SMED), a ideia é que, no começo do próximo ano, a gestão possa entregar as 16 escolas reconstruídas. A meta é de uma a cada semana. "Fruto de um trabalho de planejamento e disciplina", resumiu. 

Já ACM Neto pontuou que o projeto pretende ajudar a melhorar a vida dos alunos e dos pais. “Com esta unidade, não apenas será atendida a demanda reprimida, mas também vai colaborar para que as famílias tenham as vidas transformadas, já que os pais poderão sair para trabalhar tendo um lugar seguro para deixar as crianças", avaliou.

"É preciso, ainda, oferecer para as crianças mais pobres a oportunidade de começar a conviver com o ambiente educacional aos dois anos de idade, tendo a perspectiva que de elas consigam ser alfabetizadas aos seis anos e, no futuro, tornem-se adultos preparados para todos os desafios”, completou o prefeito.  

* Com supervisão da subeditora Fernanda Varela