Estado de saúde de Dudu Braga, filho de Roberto Carlos, é irreversível

Produtor musical segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo; ele tem câncer na região do peritônio

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  • Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2021 às 15:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: reprodução

O produtor musical Dudu Braga, filho do cantor e compositor Roberto Carlos, passa por um momento muito delicado. Desde setembro do ano passado, ele enfrenta um câncer no peritônio, membrana que envolve a parede abdominal. Ele segue internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Nos últimos dias, o estado de saúde piorou muito e, de acordo com fontes da própria família ouvidas pelo site Em Off, Dudu Braga está em coma irreversível. 

No começo do mês passado, Dudu Braga deu uma entrevista à revista Quem na qual falou sobre sua saúde. Essa é a terceira vez que o produtor musical enfrenta um câncer. Em 2019, ele venceu duas batalhas contra a doença no pâncreas. “O meu câncer voltou ano passado, apareceram três pontinhos no peritônio. Fiz o tratamento, fiquei bem e voltou há um mês“, disse.

Dudu Braga percebeu que algo estava errado quando o seu aparelho digestivo começou a ficar inflamado com uma certa facilidade. “O meu tumor primário é de pâncreas e foi metastático. Hoje não tenho nada mais no pâncreas, uma vez que operei e fiz as sessões de quimioterapia“, contou, na ocasião. “A doença voltou no peritônio e resolveram entrar com uma medicação nova“, contou na época.

‘Nova’ casa Ainda na entrevista concedida em agosto à Quem, ele afirmou que fez do hospital sua “segunda casa”. No local, ele conta com a companhia da mulher, Valeska, com quem ele é casado há 17 anos, e a filha Laura, de 5 anos. “A gente fez uma caminha extra e, como ela está de férias, tem ficado aqui [no hospital] também. Valeska fica direto comigo, Laurinha não“, explicou.

Tratamento e fé Dudu Braga também falou sobre a dificuldade do tratamento, mas que, mesmo assim, não perde a fé. “A gente é uma família de muita fé: eu, Valeska, Laurinha, meu pai. As sessões de químio sempre dão uma baqueada, mas os pré-medicamentos que existem hoje em dia amenizam demais os efeitos colaterais. Ter as duas aqui é essencial para eu ter força. Elas e meu são minha inspiração“.

Ele continuou, dizendo que terá que conviver com a doença pelo resto da vida. “A gente não fala em cura, mas em ‘cronificação’ da doença. Sei que vou ter que conviver com isso para o resto da vida. A cura total só poderia ter acontecido lá atrás. Agora a doença vai aparecendo e vou tratando. Não é bom, mas antes assim. Ainda bem que tem tratamento“.