Estamos vivendo na era da disrupção

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  • Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Estamos vivendo em uma era dinâmica, com um avanço exponencial de tecnologia. Junto a isso, abre-se um leque de possibilidades no mercado empresarial, e no setor imobiliário não é diferente. Na hora de construir um novo empreendimento, pensar fora da caixa é fundamental para se destacar e corresponder às expectativas e necessidades do consumidor.

Em um universo conectado, a demanda cada vez mais vem de fora do mercado. Entender esse novo mecanismo é imprescindível para a produção e execução de um bom projeto. Atualmente, quem dita as regras é o comportamento do consumidor. Compreender as necessidades do nosso público e conseguir adaptá-las para a realidade é uma possibilidade para a venda de imóveis e o fortalecimento das marcas.

Famílias compostas por pessoas que não querem ter filhos, que adotam pets como membro da família, que desejam morar perto do trabalho e que buscam pela qualidade de vida, fazem parte dos perfis que merecem atenção. 

Trago essa reflexão porque na próxima semana (6 a 9 de dezembro), durante a 29ª Convenção Anual da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), realizada em Praia do Forte, vamos discutir sobre o novo mercado imobiliário e o cenário político para o próximo ano.

O encontro entra em sintonia com as novas tendências de moradia e todas as transformações que são motivadas pelos avanços tecnológicos, com o objetivo de discutir e buscar inovações para o setor. Esse movimento acontece com busca por novos conhecimentos e promoção de network entre os grandes líderes do mercado imobiliário.

A quebra desses paradigmas e hierarquias nos negócios recebe o nome de disrupção, que junto com a futorologia é tema da edição da nossa Convenção. No primeiro dia, teremos a honra de receber o CEO da CoLab, Luiz Candreva, que fará a palestra  O Futuro dos Negócios e os Negócios do Futuro.

 Considerado um dos cem jovens mais inovadores da América Latina, Candreva acredita que a disrupção tem que ser aproveitada pelos empresários. Em conversa recente, ele exemplificou a disrupção através do uso dos smartphones. Considerada uma novidade dez anos atrás, hoje tornou-se imprescindível em nosso dia a dia.

Em nossa realidade, podemos trazer isso para a adoção de programas mais modernos para a criação de projetos; o uso de placas fotovoltaicas para economia de energia e sistemas de reuso de água. Mais que diferenciais, eles são fundamentais para uma construção de destaque e que tenha valor agregado.

Para além de ideias inovadoras, também precisamos estar em confluência com o poder público. É necessário aumentar o alinhamento entre a iniciativa privada e o poder público, intensificando o diálogo para entender as demandas do consumidor e incentivar o crescimento da economia. Tais ações podem acontecer através de melhorias no transporte público e na engenharia de trânsito das cidades, construção de ciclovias em trechos mais efetivos para promoção da saúde ou melhora na qualidade das ruas, iluminação e paisagismo. Dessa forma, é possível agregar mais facilidade e rapidez à rotina dos moradores dentro e fora dos condomínios.

 A linha de pensamento de Candreva se alia completamente à temática do evento, que defende a inovação e a disrupção em todos os âmbitos empresariais, e também a união das empresas tradicionais com as startups.  Acreditar na inovação como um diferencial e não como um risco é o que pode fazer a diferença no nosso mercado, que aponta para um ciclo de retomada e crescimento.

*Cláudio Cunha é presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-Ba)