Estudo afirma que macarrão pode ajudar a emagrecer

Comida não ameaça a dieta como a gente imaginava

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  • Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2018 às 16:34

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Angeluci Figueiredo/Arquivo CORREIO

Essa sim é uma notícia que nenhum de nós esperava: o macarrão não é um vilão da dieta. E pode até ajudar no emagrecimento. Isso é o que afirma um estudo publicado no British Medical Journal. Pesquisa afirma que macarrão não ameaça a dieta (Foto: Angeluci Figueiredo/Arquivo CORREIO) A vantagem da comida é o índice glicêmico (IG) dela, considerado baixo. Explicamos: se o alimento tiver um IG alto, significa que ele é digerido rapidamente, aumentando depressa a concentração de glicose (açúcar) no sangue e a produção de insulina. Quando circula em excesso, o hormônio faz o corpo acumular mais gordura.

Se já não bastasse, a tendência é que os níveis de açúcar despenquem na mesma velocidade. Ou seja: a fome volta rapidinho.

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Com os alimentos de IG baixo, acontece o contrário: eles não favorecem nem o ganho de peso e nem o aumento da gordura corporal. E é nesse caso que o macarrão se encontra, segundo John Sievenpiper, principal autor do estudo. De acordo com o estudo, as massas têm IG baixo (Foto: Divulgação) Uma equipe do Hospital St. Michael, no Canadá, avaliou pesquisas em que os participantes recebiam cerca de 3,3 porções de massa (aproximadamente 1 ½ xícara) por semana. Tudo associado a uma dieta saudável, rica em frutas, verduras e legumes. Depois de três meses, a surpresa: nenhum deles ganhou peso. E melhor ainda - alguns até emagreceram cerca de meio quilo.Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração e pets: A equipe constatou que alguns dos participantes até perderam peso (Foto: Angeluci Figueiredo/Arquivo CORREIO) E por que o IG do macarrão é mais baixo que o de pão ou outras fontes de carboidrato? Uma possibilidade é que a proteína presente no trigo tipo grano duro (da massa italiana) se aglutina ao amido com o superaquecimento na fabricação. Assim, há uma digestão mais prolongada. Já nas versões nacionais do macarrão, o calor aglutina a proteína do ovo ao amido. A proteína presente no macarrão se aglutina ao amido, deixando a digestão mais prolongada (Foto: Angeluci Figueiredo/Arquivo CORREIO) Uma versão integral é ainda melhor, já que as fibras reduzem ainda mais o tempo de digestão da massa.