Ex-deputado Marcell Moraes ainda não devolveu carro exclusivo dos parlamentares

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 2 de dezembro de 2020 às 06:00

- Atualizado há um ano

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Embora tenha perdido efetivamente o mandato há cerca de 15 dias, o ex-deputado estadual Marcell Moraes (PSDB) ainda não devolveu à Assembleia Legislativa o carro oficial de uso exclusivo dos parlamentares em atividade. Até ontem, Moraes mantinha a posse sobre o Toyota Corolla destinado a ele. O que, em tese, configura a prática de apropriação indébita de bem público. Segundo apurou a Satélite, desde que a cassação do tucano foi confirmada pela Casa, a direção da Assembleia tenta retomar a propriedade do veículo, por meio de pedidos encaminhados a ele e contatos telefônicos, mas não obteve sucesso. Diante da recusa, o setor jurídico do Legislativo estadual estuda alternativas para reaver o carro. Antes, Moraes já havia demorado dez dias para entregar o gabinete que ocupava na Casa. 

Que jeito? Com o Corolla nas mãos de Marcell Moraes, a Assembleia teve que destinar um Ford Ka para transportar Carlos Geilson (Podemos), recém-empossado deputado estadual.

Estado de suspensão As articulações relativas à disputa que vai definir o comando da Assembleia pelos próximos dois anos, marcada para o início de fevereiro, entraram em modo de espera. Em conversas reservadas, líderes de partidos atribuem a interrupção das costuras à expectativa em torno do entendimento do Supremo sobre a possibilidade de reeleição para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. Caso a Corte decida pela inexistência de veto constitucional na sucessão do Congresso, a posição valerá automaticamente para o Poder Legislativo nos estados. Com isso,  o atual presidente da Assembleia tem grandes chances de permanecer no cargo. Do contrário, será muito difícil garantir 38 votos dos deputados estaduais para uma eventual emenda que permita a reeleição.

Movimento no trilho O edital para o leilão do trecho da Fiol entre Ilhéus e Caetité será lançado no próximo dia 15 pelo Ministério da Infraestrutura, de acordo com informações obtidas pela coluna. Hoje, a concessão do primeiro tramo da ferrovia no estado é o mais cobiçado negócio para gigantes da logística e mineração, como a Bamin, Vale e Rumo. Três dias depois, o ministério vai leiloar dois terminais de granéis sólidos no Porto de Aratu.

Bode expiatório Presidente do PDT baiano, o deputado federal Félix Mendonça Júnior discorda de avaliações que apontam o governador Rui Costa (PT) como o grande derrotado nas eleições deste ano no estado. “Apesar da virada da oposição no segundo turno em Feira de Santana e Vitória da Conquista, erra quem coloca o resultado na conta de Rui. Não se pode afirmar tal coisa de um político com gestão bem avaliada e imagem positiva”, destaca.

Dono da conta Para Félix Júnior, a responsabilidade pelo fracasso do bloco governista é só do PT, que sofreu intensa desidratação no país. “O mau desempenho colocará o PT em dificuldades. Comparando a um jogo de xadrez, o partido terá que ceder rainha e rei no tabuleiro de 2022, aqui e lá fora”, conclui."Passada a eleição, é hora dos prefeitos em final de mandato, dos eleitos e reeleitos unirem forças contra um inimigo que ataca todos, independente de partido ou ideologia" - David Rios, deputado estadual do PSDB, ao pedir unidade de correntes políticas oposta para conter o novo coronavírus