Ex-policial militar é preso por envolvimento na morte de Marielle Franco

Renatinho Problema foi encontrado em Guapimirim

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  • Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 09:03

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação9

O ex-policial militar Renato Nascimento dos Santos foi preso na Baixada Fluminense, suspeito de ter envolvimento com as mortes da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. 

Conhecido como Renatinho Problema, ele foi encontrado em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Ele é suspeito de integrar milícia e tinha dois mandados de prisão por homicídio e outro por porte ilegal de arma.

Vereador Na sexta-feira passada (14), a polícia cumpriu mandados na casa do vereador Marcello Siciliano. Na residência do vereador, na Barra da Tijuca, os agentes apreenderam um tablet, um computador, HD e documentos. Siciliano não estava em casa na hora do cumprimento dos mandados. O material recolhido será encaminhado para Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), que investiga o caso.

O vereador chamou de operação midiática a busca e apreensão de objetos em imóveis relacionados a ele e disse que, ao levantar suspeitas de que tenha participado do assassinato da vereadora Marielle Franco, estão "querendo matar outro vereador com o mesmo tiro". Em coletiva de imprensa, Siciliano pediu a federalização das investigações da execução de Marielle e do seu motorista, Anderson Gomes, porque, em sua opinião, foi eleito como "bode expiatório" pela polícia para que, às vésperas do fim da intervenção militar no Rio, as investigações sejam concluídas.

Siciliano disse que se sente inseguro e analisa entrar com pedido de proteção policial. "A DH (Delegacia de Homicídios) não tem mais condições de seguir com esse processo", disse, durante a entrevista.

"Com todo o respeito que eu tenho ao Judiciário, ao Ministério Público, à instituição policial, mas a gente está vendo que a intervenção está chegando ao fim. Tem uma pressão muito grande por parte da sociedade, (das organizações) dos direitos humanos, da Anistia Internacional. Esse (assassinato de Marielle) realmente é um crime de repercussão internacional. Mais do que ninguém quero também que seja desvendado. Não sei por que resolveram me 'pegar para Cristo' nesse crime que não cometi", afirmou.