Exame de DNA confirma que tio estuprou e engravidou menina de 10 anos

Ele já é réu pelo crime e pode pegar até 15 anos de prisão

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  • Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2020 às 11:35

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Um exame de DNA confirmou que o tio de 33 anos estuprou e engravidou a sobrinha de 10 anos em São Mateus, no Espírito Santo. A gestação foi interrompida com autorização da Justiça. A informação foi divulgada pela Rede Gazeta.

Amostras do DNA do feto foram colhidas e comparadas com a do suspeito preso, confirmando que são compatíveis. O resultado ficou pronto na terça-feira (25) e já foi enviado ao Ministério Público. Já réu pelo crime, o tio está preso desde 18 de agosto e pode pegar pena de até 15 anos de prisão se for condenado.

A garota morava no interior do Espírito Santo, mas precisou viajar até Recife (PE) para conseguir interromper a gestação. Com a exposição de informações sobre a criança na internet, houve protestos em frente ao hospital pedindo para que o aborto não fosse realizado, mas o procedimento aconteceu em segurança.

Com a repercussão do caso, a família da menina foi incluída no Programa de Apoio e Proteção às Testemunhas, Vítimas e Familiares de Vítimas da Violência (Provita), oferecido pelo Governo do Espírito Santo. Com isso, eles podem mudar de endereço e de identidade.

O tio da criança foi preso dias depois em Betim (MG). Ele já foi ouvido em depoimento, mas o conteúdo não foi divulgado. Logo após ser detido, de maneira informal, ele confessou o abuso aos policiais. Na ocasião, chegou a dizer que outras pessoas da família abusariam da criança e que o exame de DNA poderia mostrar que ele não a tinha engravidado, mas o resultado provou que o feto tinha o material genético dele.

Vazamento Além do estupro, o caso agora é investigado também pelo vazaemento e divulgação de dado da criança, que foi exposta on-line. O Ministério Público do Espírito Santo entrou com ação contra a extremista Sara Winter e contra um morador de São Mateus que teve acesso ilegal e divulgou detalhes do caso, diz o órgão. A família da menina foi pressionada a não dar prosseguimento ao aborto legal.