Fake News aumenta risco de invasões aos dispositivos de comunicação

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  • Hugo Brito

Publicado em 20 de novembro de 2018 às 05:02

- Atualizado há um ano

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Segundo o relatório da Segurança Digital no Brasil, feito pelo dfndr lab, especialista em segurança cibernética, foram mais de 4,8 milhões de detecções de links maliciosos no terceiro trimestre desse ano. Isso representa um aumento de 43% em relação ao mesmo período de 2017. Obviamente esse número foi impulsionado pelo período eleitoral quando a profusão de notícias aumentou consideravelmente, um prato cheio para os bandidos cibernéticos que embutiram nelas armadilhas para invadir os mais diversos dispositivos. As vítimas, como de costume, são os chamados “clicadores compulsivos”, as pessoas que ao receberem uma notícia nem checam de onde ela veio, vão logo abrindo ou compartilhando.

Risco crescente

O diretor da empresa, Rafael Araújo, frisa que, além das invasões , notícias falsas como as relacionadas a medicamentos ou vacinas podem causar danos difíceis de medir mas de impactos claramente negativos. “A cada trimestre o número e a sofisticação das fake News crescem consideravelmente”, aponta ele que arremata: “Por isso é necessário e urgente intensificarmos a discussão sobre o tema e a conscientização sobre como se proteger”. É o velho negócio. Não clicar em qualquer link e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Por falar em segurança cibernética...

Empresas são, sem dúvida, as maiores geradoras de dados e, dentro deles, ações irregulares tomadas por um simples funcionário podem colocar toda uma reputação e anos de trabalho a perder. Uma pesquisa recente da auditoria PwC, mostrou que 49% das empresas entrevistadas sofreram algum tipo de fraude ou crime eletrônico nos últimos dois anos. Por isso mais da metade aumentou o valor gasto no combate a esse tipo de delito dentro de suas estruturas.

O maior foco são os sistemas de investigação e controle do chamado Compliance, expressão que vem de “Comply” que significa agir dentro de uma regra, um comando ou instrução interna. As auditorias, obrigatórias para provar que tudo anda dento dos conformes nas empresas são muito mais eficazes e menos dispendiosas quando as companhias tomam medidas orgânicas, ou seja, controlam os procedimentos diariamente.

Eduardo tardelli, CEO da Uplexis que desenvolve algumas ferramentas usadas nesse tipo de controle explica que estar sempre à frente e em dia com as leis é essencial para o futuro de qualquer negócio. “A prevenção é o melhor caminho, já que a análise empresarial apurada é essencial para a prevenção de possíveis infrações” confirma Eduardo, que complementa que apesar de parecer algo negativo, em um primeiro momento, implementar um processo de investigação e posteriormente uma área de Compliance e Gerenciamento de Riscos evitará futuras dores de cabeça bem mais desconfortáveis.