Falcão e o Soldado Invernal foi feito como 'um filme de seis horas', diz diretora

Depois de Wandavision e antes de Loki, Falcão e o Soldado Invernal chega ao Disney+ nesta sexta (19), dando continuidade aos filmes da Marvel

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  • Da Redação

Publicado em 19 de março de 2021 às 11:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: divulgação

Depois de prestar homenagem à televisão na excelente Wandavision, sua primeira série no Disney+, a Marvel agora volta às suas ambições cinematográficas com Falcão e o Soldado Invernal. A nova produção estrelada pelos parceiros do Capitão América chega ao streaming nesta sexta (19) com episódios lançados toda semana.

Com seis capítulos de pouco menos de uma hora, a série busca manter o padrão que fãs esperam nos cinemas. "Desde o começo, constantemente falamos 'estamos fazendo um filme de seis horas. É isso que estamos fazendo'", explica a diretora Kari Skogland. Canadense com longa experiência em televisão, ela foi responsável pela direção de todos os seis capítulos da temporada. "Estou trabalhando com a equipe da Marvel que fez os filmes. Do time, ninguém é do lado da TV. Então, todos trouxeram o pensamento de cinema com eles", completa.

Como o próprio nome deixa bem claro, a série une os dois principais parceiros do Capitão América (Chris Evans, que não volta mais ao papel de Steve Rogers), que nos filmes já mostravam uma interessante química quase fraternal.

Estão de volta então o Bucky interpretado por Sebastian Stan, amigo do herói apresentado em Capitão América: O Primeiro Vingador (2011) e vilão redimido de Capitão América 2: O Soldado  Invernal  (2014), e o Falcão/Sam Wilson de Anthony Mackie, introduzido também na sequência.

"Nos inspiramos muito nos clássicos de duplas de policiais, como Máquina Mortífera e 48 horas. Mas eles também, como pessoas, são muito amigos. Então fizemos muita improvisação. É muito divertido estar com eles, e eles próprios sempre fazem o outro rir o tempo todo," conta Skogland.

Além da dupla, retornam Emily VanCamp como Sharon Carter, ex-agente da Shield que teve um relacionamento complicado com o Capitão (considerando que ela era sobrinha do amor de sua vida, Peggy), e Daniel Brühl como Zemo, o grande vilão de Capitão América: Guerra Civil (2016). O Falcão tem a missão de continuar a jornada do Capitão América (divulgação) Os heróis se unem após os acontecimentos de Vingadores: Ultimato, que terminou com um Steve Rogers idoso passando o icônico escudo para o Falcão.  Desconfortável com o peso da responsabilidade, Sam busca o equilíbrio entre seu novo papel e as dificuldades financeiras de sua família, enquanto Bucky tenta entender seu novo lugar no mundo.

As incertezas funcionam como pontos fundamentais em uma série que começa muito mais séria que Wandavision, que transitou entre brincadeiras com produções clássicas da histórias da televisão americana e tópicos mais complexos como luto. "É uma história muito diferente. A maneira como contamos é bem diferente", afirma a diretora, que tem no currículo a direção de um episódio de uma série estrelada por outro herói do lado mais militar da Marvel, Justiceiro.

"O que você pensa que sabe, não sabe. Mas nós realmente examinamos nossos temas e vamos por caminhos com conversas bem difíceis sobre raça, sobre nacionalismo, sobre o que é ser um herói, e como esses personagens se encontram", completa.