Família de atirador de Toronto diz que ele sofria de depressão

Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas

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  • Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2018 às 21:31

- Atualizado há um ano

A polícia do Canadá identificou nessa segunda-feira (23) o atirador dos disparos que matou duas pessoas e feriu outras 13 em Toronto, no Canadá, no final da noite deste domingo (22). Faisal Hussain, de 29 anos, atirou nos clientes de restaurantes e cafés das avenidas Danforth e Logan, no bairro residencial de Greektown, e foi morto pela polícia ao tentar fugir. 

A primeira morte confirmada foi a de uma criança de 10 anos. A outra vítima foi uma jovem de 18 anos. A identidade delas ainda não foram confirmadas. Segundo o chefe de polícia Mark Saunders, a possibilidade de ser um ataque com motivação terrorista não foi descartada. Vídeos gravados por testemunhas mostram um homem vestindo roupas pretas e um chapéu, andando rapidamente pela calçada e atirando. Atentado em Toronto deixou duas pessoas mortas e 13 feridas; atirador foi morto pela polícia (Foto: AFP) Em nota, a família de Faisal Hussain expressou condolências às vítimas e disse que ele sofria de sérios problemas mentais. A família de Hussain afirmou que ele lutou contra a depressão ao longo de sua vida, e que medicamentos e terapia não foram suficientes para tratá-lo. A violência ocorreu apenas três meses após o motorista de uma van atingir e matar 10 pessoas em Toronto, em um aparente ataque misógino.    De acordo com quem estava no local, muitos disparos foram ouvidos enquanto o suspeito passava pelos estabelecimentos dos dois lados da rua. John Tulloch contou que ele e o irmão ouviram entre 20 a 30 tiros. Eles tinham acabado de sair do carro quando o ataque começou. “Nós só corremos. Vimos as pessoas começando a correr e então corremos”, disse. 

Paula Fletcher, uma das conselheiras (o equivalente a prefeitos regionais - de Toronto, disse ao canal CP24 ter ouvido que o atirador era emocionalmente instável. “Não é (um crime relacionado a gangues. Parece ser alguém muito perturbado.” A mesma informação foi dada por outra conselheira, Mary Fragedakis.   

Prevenção do suicídio Para quem busca ajuda, além de psicólogos e psiquiatras, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio online no site http://www.cvv.org.br, pelo telefone 188, via Skype (acesso pelo site), ou e-mail (mensagem enviada também pelo site). Você também pode enviar uma carta ou conversar pessoalmente com um voluntário do CVV em horário comercial na Rua do Bângala, Nº 47/99, Nazaré, Salvador. Dessa maneira, como em qualquer outra forma de contato com o CVV, você é atendido por um voluntário, com respeito, anonimato, e que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito.