Família e amigos se despedem de Arlette Magalhães, viúva do senador ACM

Sepultamento aconteceu às 17h no cemitério do Campo Santo

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  • Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2017 às 16:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Betto Jr./CORREIO

Amigos e familiares se despediram, na tarde deste sábado (7), de Arlette Maron Magalhães, viúva do senador Antonio Carlos Magalhães, ex-primeira-dama da Bahia. Ela faleceu esta manhã, no Hospital Cardio-Pulmonar, aos 86 anos, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), na última quarta-feira (4). O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), um dos netos de Dona Arlette, falou da saudade que a avó deixará em toda a família.

"Quem conhece nossa família sabe que minha avó foi um dos nossos esteios. Ela sempre dedicou sua vida aos filhos, aos netos, ela sempre nos trouxe exemplos, sobretudo, de muita fé. É uma pessoa que tinha uma fé enorme. Ela uniu a família durante toda a sua vida e deixa muita saudade. Sobretudo, deixa recordações e lembranças sempre guardadas em nossos corações e a gente agradece a Deus pela vida dela e pelo que ela representou nas nossas vidas", disse, durante o velório, esta tarde, no cemitério do Campo Santo, na Federação.

"Talvez, sem ela meu avô não tivesse conquistado tudo que conquistou e a família não fosse tão unida como é. Então, a gente tem que agradecer tudo isso a ela", completou ACM Neto.

Um dos quatro filhos de dona Arlette, como era conhecida, o presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Júnior, falou sobre as lembranças da mãe. "A imagem dela fica. Com toda a dor, com toda a tristeza que nós estamos sentindo agora, mas com certeza vai ficar a lembrança dos melhores momentos dela, das suas características especiais. Ela fazia o bem de forma discreta. O menos importante para ela era aparecer. O mais importante era fazer o bem. Fica a lembrança da bondade, da fé, pessoa amorosa, caridosa. Essa imagem vai ficar a vida toda", declarou.

ACM Neto também lembrou a discrição já conhecida da avó, que gostava de reunir filhos e netos em casa. "Interessante que ela, apesar de ser uma pessoa que não gostava muito de aparecer, de ser muito discreta, ainda assim acompanhava tudo, opinava, fazia as críticas dela. Na época das campanhas, pedia voto da forma dela, com as cartinhas que ela escrevia para os amigos. São muitas recordações, mas diria que, sobretudo, de uma mulher que foi muito forte", disse.

O corpo de dona Arlette foi sepultado às 17h, no cemitério do Campo Santo, onde fica o mausoléu da família. Às 16h, uma missa aconteceu na capela do cemitério, celebrada pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.