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Família faz campanha para trazer corpo de brasileiro morto em Portugal


 

Marlon Melo foi atacado à facadas na cidade de Setúbal em Portugal

  • Gabriel Amorim

Publicado em 21/05/2019 às 20:39:00
Atualizado em 19/04/2023 às 19:27:06
. Crédito: Foto: Reprodução

A família do brasileiro Marlon Melo Sampaio, 39 anos, está buscando ajuda para trazer o corpo de volta ao Brasil. Marlon morava em Portugal havia cinco anos e foi morto a facadas na madrugada de quarta-feira (15) depois de uma discussão em uma hamburgueria na cidade de Setúbal.

A família realiza uma arrecadação para conseguir reunir os recursos necessários e trazer o corpo de Marlon para o Brasil.   Cartaz da campanha para arrecadar recursos (Foto: Reprodução) A vítima se envolveu em uma discussão para defender um amigo que teria se desentendido com o dono da hamburgueria Chapa Quente, local onde aconteceu o crime. “O amigo dele foi ferido na mão com uma faca menor. O Marlon deve ter ido entender o que aconteceu e a coisa acabou virando para ele”, conta uma tia de Marlon que pediu para não ser identificada. Segundo a imprensa portuguesa, o crime foi cometido por outro brasileiro de nome Christian Pimentel.

A família tem se mobilizado e, segundo a tia, já chegaram a acionar o Itamaraty em busca de apoio, sem sucesso. Procurado, o Ministério das Relações Exteriores ainda não respondeu à solicitação do CORREIO.

Já o Consulado Geral de Portugal em Salvador informou que “é competente para acompanhar matérias do âmbito estritamente consular relativas à sua jurisdição consular no Brasil, que se circunscreve aos estados da Bahia e Sergipe”. O caso, portanto, não seria de sua competência.

Diante da situação, a família resolveu se mobilizar. “Há custos que não podemos arcar. Entretanto, quando a gente pensa nos pais lá tentando e lutando para trazê-lo, o coração fala mais alto”, diz texto postado pela prima de Marlon, Bruna Sampaio, em uma rede social.

Os pais de Marlon, segundo informações da própria família, estão voltando de Portugal nesta terça-feira (21). “A última postagem dele nas redes sociais era elogiando o lugar, dizendo que lá os brasileiros se sentiam acolhidos. Nós estamos tentando entender”, conta a tia.

O suspeito do crime está detido. Segundo a tia da vítima, depois de cometer o crime ele esperou a chegada da polícia.

* Com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier