Fantasia de Carnaval causa tumulto e aciona até anti-bombas em São Paulo

Jovem deixou explosivo falso no chão

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  • Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2019 às 09:56

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução

Um mecânico de 23 anos não fazia ideia do alvoroço que causaria na cidade de São Paulo ao descartar parte da sua fantasia de Carnaval no chão. Ele, que se vestiu de homem-bomba para a festa, carregada falsas dinamites pelo corpo, feitas de plástico e madeira, e, ao voltar para casa, descartou o acessório no chão. 

O caso ocorreu neste sábado (16), na cidade de Santos, em São Paulo.

Ainda sem saber que se tratava de um artefato falso, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado para desarmar a bomba. Além disso, policiais militares isolaram a área, bloquearam o trânsito, chamaram socorristas e bombeiros. A suposta bomba foi levada para a areia e, ao ser explodida, foi detectado que era falsa.

Após a mobilização, que causou grandes congestionamentos por metade do dia, uma imagem de uma pessoa fantasiada de "homem-bomba" circulou em grupos do WhatsApp. Os amigos do mecânico, então, alertaram o que ele tinha causado.

Surpreso, o rapaz, que pediu anonimato, se desculpou."Eu jamais tive a intenção de causar tudo isso. Peço desculpas às pessoas e aos policiais que foram mobilizados. Quando eu saí da festa com meus amigos e passamos pelo local voltando pra casa, eu joguei a 'bomba' naquela lixeira. Era lixo, não precisava mais dela. Era noite e não vi que não tinha acertado", lamentou, em entrevista ao G1.Segundo ele, ele estava na companhia de colegas do trabalho em uma festa temática da empresa. "Quando vi que seria à fantasia, pensei em algo que pudesse ter em casa. Montei um turbante, peguei um sobretudo e fiz aquela 'bomba' com cabo de vassoura para simular dinamite, fita adesiva, fios velhos e um painel de moto velho. Pode ter parecido real", explica.

Ciente do transtorno causado, o mecânico se apresentará à delegacia para prestar esclarecimentos.

O caso será investigado pela equipe do 7º Distrito Policial da cidade. Pela legislação, ainda segundo a polícia, o mecânico poderá responder por "contravenção penal". Como a bomba era falsa, não é possível tratar o episódio como crime.