Farol Econômico: Impasse sobre uso do Canal de Cotegipe está perto de resolução

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  • Donaldson Gomes

Publicado em 29 de junho de 2015 às 07:09

- Atualizado há um ano

Paz em Cotegipe

Após alguns meses de incertezas e sobressaltos em relação ao futuro de projetos portuários na Baía de Aratu, surgem fortes sinais de que a disputa por espaço no aprazível Canal de Cotegipe deu lugar ao entendimento. Há seis meses, o governo do estado apresentou um projeto de zoneamento para a área que inviabilizava projetos da Braskem, GDK e um terminal já existente da DOW.

O mais forte indicativo de que as coisas se encaminham para o entendimento foi a apresentação de um novo pedido de licença prévia feito pela Braskem para a construção de um terminal de uso privativo (TUP) na região, com investimentos de R$ 96 milhões, publicado pelo Ibama na semana passada.

A petroquímica, cuja primeira licença do TUP venceu no ano passado, aguardava uma definição para voltar a tocar o projeto.  É um sinal de que os acenos do governador Rui Costa e de técnicos do governo em relação ao entendimento surtiram efeito. 

Muita calma nessa hora...

Após ter apresentando o primeiro projeto de zoneamento no apagar das luzes da gestão passada, desta vez o governo pretende trabalhar o texto com o máximo de cuidado, dialogando com todos os interessados. O objetivo, diz um interlocutor credenciado a tratar do assunto, é evitar o embate que houve no fim de 2014 e garantir espaço para todos os investidores privados com projetos na Baía de Aratu.

“Pode acontecer de um dos projetos precisarem ser movidos 40 metros para um lado, outro 30 metros para o outro lado, mas vamos conversar, fazer simulações e cálculos para satisfazer a todos”, garante a fonte. Por isso, o projeto de lei prometido pelo governador para o mês passado ainda não saiu. O novo prazo é até o final deste ano.Moinho no Malhado será arrendadoParado desde 2005, quando a Bunge Alimentos deixou de opera-lo, o moinho do Porto de Malhado, em Ilhéus, será licitado pela Codeba dentro de 120 dias. Em 60 dias, a companhia pretende lançar o edital do arrendamento. A estimativa é que a recuperação da área de 11 mil metros quadrados vá custar ao vencedor do processo de licitação aproximadamente R$ 25 milhões.

A boa notícia é que, segundo comentários no mercado, três empresas, do Paraná e do interior de São Paulo, que comercializam farinha de trigo, já manifestaram interesse no arrendamento. E espera-se que o processo de licitação atraia também as grandes empresas do setor.

Com a retomada da operação no moinho, a Codeba estima a geração de 500 empregos diretos e indiretos na região Sul da Bahia. Boa notícia para a região. 

Construção verde em alta

O Brasil encerrou o primeiro trimestre  com 966 edificações registradas para receber a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedida pelo Green Building Council Brasil. O número representa um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2014 na quantidade de construções verdes no país – que adotam práticas para reduzir o consumo de água e elevar a eficiência energética, entre outras coisas.

O tema será discutido na 6ª Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo, entre 11 e 13 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Na Bahia, oitava no ranking nacional, 19 empreendimentos foram registrados e 3 certificados. No horizonte*O Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) anunciou que estuda financiar projetos eólicos já contratados pela Renova Energia.

Donaldson Gomes é editor e escreve às segundas-feiras